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BOM DIA

Embaixada em Jerusalém: Bolsonaro recua no recuo – e só gera lamentações

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Bom dia!

No segundo dia de sua visita a Israel, Jair Bolsonaro (PSL) visitou nesta segunda (1) o Muro das Lamentações, acompanhado de seu anfitrião, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. Não é comum que líderes visitem o Muro acompanhados do primeiro-ministro – mas a companhia não é exatamente um privilégio. Isso porque o local fica em uma área disputada de Jerusalém e passar por ali acompanhado do chefe de governo israelense é sinal de tomada de posição na questão.

O grupo terrorista Hamas entendeu bem o recado e divulgou uma nota condenando a visita de Bolsonaro a Israel. O texto menciona a visita ao Muro ao lado de Netanyahu e a decisão de Bolsonaro de abrir um escritório comercial em Jerusalém – outro movimento que reflete uma tomada de posição do governo brasileiro no conflito árabe-israelense. 

Vai bem

Depois do fim do tiroteio verbal entre o Executivo e o Legislativo na semana passada, o projeto anticrime de Sergio Moro já começou a semana muito bem, obrigado. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado definiu os relatores dos três projetos em que o pacote foi fatiado. Kelli Kadanus dá os detalhes

No editorial desta terça (2), a Gazeta do Povo comenta a auto-anistia que a Câmara dos Deputados aprovou na semana passada:

Não contentes em abocanhar uma parcela expressiva do erário público, os parlamentares escolhem, na prática, premiar o desrespeito à lei, anistiando-se a si mesmos. Tampouco é razoável que os deputados transformem seu poder de votar leis em privilégios para si próprios, criando exceções que estão indisponíveis a quaisquer outras associações de direito privado no país.

Ninguém viu

Enquanto Moro briga por seu pacote e Ricardo Vélez desaponta pelo despreparo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL) segue seu caminho longe dos holofotes. Ninguém lembra que o ministro do Turismo foi citado como o autor de um baita laranjal nas eleições passadas. De Brasília, Olavo Soares conta como ele sobrevive às acusações e toca a pasta como se nada tivesse acontecido.

Nada a comemorar

Torturas, assassinatos, exposição de crianças à violência e o falseamento da verdade, com versões mirabolantes para justificar as mortes ocorridas sob tortura, eram a rotina do “açougue” onde a repressão buscou aniquilar seus opositores. As vítimas, por sinal, não se limitavam à ala extremista da esquerda: foi também no Destacamento que o jornalista Vladimir Herzog, por exemplo, apareceu morto em um alegado suicídio, em 1975, num dos episódios que catalisou a revolta contra o regime militar e os movimentos de abertura democrática.

Reconhecimento

Paris terá uma rua com o nome de Marielle Franco. O conselho da cidade aprovou nesta segunda (1) a moção, que teve consenso entre a esquerda e a direita.

Imagem do dia

Tem mais

No Sempre Família, Lorena Maria Lafraia explica por que o colo é essencial para o desenvolvimento do bebê – é melhor o excesso do que a falta. 

Uma ótima terça-feira para você!

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