O presidente Jair Bolsonaro (PL) citou trechos de um inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018, para questionar a segurança do sistema eleitoral brasileiro em reunião com um grupo de embaixadores, no Palácio da Alvorada. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Brasil e pelas redes sociais do presidente da República. Esta e outras alegações feitas por Bolsonaro contra as urnas eletrônicas já foram rebatidas pela Corte em ocasiões anteriores. Bolsonaro relatou que, segundo a investigação, um hacker teria invadido o sistema do TSE e, por oito meses, teve acesso a "toda a documentação do TSE" e "toda a base de dados". O presidente alegou, ainda, que o invasor teve acesso à senha de um ministro da Corte eleitoral, "bem como de outras autoridades". Aos embaixadores, Bolsonaro também criticou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE, a exemplo de Edson Fachin. O presidente disse que o magistrado é o responsável por tornar elegível o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes acatou liminar do Partido dos Trabalhadores (PT) e exigiu a retirada de supostos conteúdos falsos contra a legenda e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Moraes apontou que os conteúdos se baseiam em três temas principais: ligação do PT com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), falas de Lula igualando pobres ao papel higiênico e a relação do PT com o nazismo e o fascismo. A liminar de Moraes cita 16 pessoas, entre elas os deputados federais Otoni de Paula (MDB-RJ), Carla Zambelli (PL-SP) e Helio Lopes (PL-RJ), além do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Os conteúdos foram publicados nas redes sociais desses parlamentares, bem como em canais do YouTube. A pena diária pela manutenção desses conteúdos é de R$ 10 mil, enquanto novas postagens ou conteúdos irão render multas de R$ 15 mil.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está investigando a relação entre o crime cometido contra o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, e a morte de um diretor do clube onde os tiros foram disparados. Claudinei Coco Esquarcini era vigilante da Itaipu e diretor da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), e foi encontrado morto no último domingo (17), na cidade de Medianeira, distante 60 quilômetros de Foz do Iguaçu. De acordo com uma nota encaminhada pela Polícia Civil à Gazeta do Povo, imagens de câmeras de segurança mostram que Esquarcini estaria sozinho quando se jogou de cima de um viaduto, em Medianeira. Segundo a nota, ele teria sido socorrido com vida, mas não resistiu à queda e morreu na sequência. Esquarcini é citado por testemunhas como sendo o responsável pela instalação do sistema de câmeras de segurança no local, mas não chegou a ser ouvido pelos policiais civis. De acordo com a polícia, uma testemunha, que tinha acesso às imagens de câmera de segurança do clube onde acontecia a festa, teria informado o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho que uma festa de aniversário com o tema PT e Lula estava acontecendo, antes de o agente ir ao local de carro com a família. Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado contra Arruda.
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversaram pela primeira vez desde que o país no leste europeu foi invadido pela Rússia, em 24 de fevereiro. Zelensky informou no Twitter que o diálogo por telefone abordou principalmente a retomada das exportações de grãos produzidos na Ucrânia. Na semana passada, a Turquia anunciou que foi definido um acordo com a Ucrânia, a Rússia e as Nações Unidas para que sejam retomadas as exportações pelo Mar Negro bloqueadas devido à guerra iniciada pelo país governado por Vladimir Putin. Segundo o governo turco, o termo deve ser assinado nesta semana. Antes da conversa, Bolsonaro havia dito que daria a Zelensky uma “solução” para a guerra, mas não adiantou qual seria. Ele tem defendido uma postura pragmática do Brasil sobre a guerra na Ucrânia – ao mesmo tempo em que lamenta o conflito, ele não aderiu às sanções impostas pelo Ocidente à Rússia.
Opinião de J. R. Guzzo. Ele afirma que Moraes já decidiu: só quem vota em Bolsonaro é capaz de odiar.
E pra terminar a família de um menino que morreu aos 11 anos, espera poder transformar o sonho dele de ser astronauta em uma última homenagem. Através de uma campanha de arrecadação de fundos, eles pretendem levar as cinzas do garoto para serem depositadas na Lua. Segundo os pais, que moram no estado americano da Flórida, desde os cinco de idade ele manifestou o desejo de se tornar astronauta, tendo até formulado um plano para realizar o sonho. Para concretizar o plano, a família espera arrecadar US$ 12,5 mil, valor cobrado por uma empresa para enviar uma cápsula com as cinzas de uma pessoa falecida para a Lua.
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