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E ainda: Maduro enfrenta disputas por poder

Moro é alvo de plano do crime organizado. Câmara muda regra do STF. BC rechaça pressão e mantém juros

Sergio Moro em pronunciamento na tribuna do Senado. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Uma operação deflagrada na manhã desta quarta (22) desarticulou uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, entre elas o senador Sergio Moro. O plano seria uma retaliação a medidas adotadas quando Moro foi ministro da Justiça, no governo de Jair Bolsonaro. O senador fez um pronunciamento no Congresso, em que criticou o presidente Lula e pediu apoio do governo federal.

Reforço no combate ao crime. Ainda em decorrência do episódio, Moro disse que vai propor um projeto de lei para endurecer o combate ao crime organizado.

Criminalidade e política. Para a oposição, essa foi uma demonstração de que facções criminosas se sentem mais livres para agir em governos de esquerda. Entenda.

Política, Economia e Mundo

Taxa de juros mantida. Para frustração do governo, o Banco Central decidiu manter a taxa de juros em 13,75%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou o anúncio “preocupante”.

Nova regra no STF. A Câmara dos Deputados aprovou às pressas um projeto estabelecendo que, quando o STF chegar a empate no julgamento de caso criminal, a decisão será favorável ao réu.

Giro pelo mundo. O Tribunal Constitucional da Espanha endossou integralmente a lei da eutanásia. Na Venezuela, Nicolás Maduro usa discurso anticorrupção para vencer disputas por poder.

Opinião da Gazeta

Canetada voluntarista corta o crédito dos aposentados. Em uma decisão motivada pelo populismo, o governo reduziu na marra os juros do empréstimo consignado a beneficiários do INSS. Veja um trecho da opinião da Gazeta:

Seis milhões de brasileiros já não podem recorrer normalmente ao sistema bancário e agora ficam à mercê de agiotas ou de linhas especiais para negativados, com juros muito mais altos.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Adeus, Nova York. Em 2022, o estado de Nova York perdeu mais pessoas do que em qualquer outro ano. Artigo de Judith Miller e Paul du Quenoy mostra as razões desse êxodo e suas consequências.

Luiz Philippe de Orleans e Bragança critica a tentativa de rotular a modernização do judiciário como uma reforma escravocrata.

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