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Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu aos 82 anos. O Rei do Futebol passava por cuidados paliativos, já sem conseguir responder à quimioterapia para um câncer no intestino. Ele fazia tratamento contra a doença desde setembro de 2021. O brasileiro mais conhecido do mundo deixa seis filhos e nove netos. Nascido na cidade de Três Corações (MG), em 1940, Pelé ganhou o mundo graças ao futebol. Além dos feitos com a bola nos pés, foi reconhecido o Jogador do Século pela a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), Melhor Jogador do Século pela Fifa e Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional. Fora do futebol, atuou como empresário e foi Ministro do Esporte, em 1995, durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, Embaixador da Boa Vontade da UNESCO e da ONU, entre outras atividades. Pelé foi tricampeão mundial pela seleção brasileira da Copa do Mundo, em 1958, na Suécia, em 1962, no Chile e, por fim, em 1970, no México. Fez 114 partidas representando o Brasil e marcou 95 gols.

Lula anuncia os últimos ministros

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os últimos 16 ministros que faltavam para fechar o primeiro escalão do novo governo na Esplanada a partir de 1º de janeiro. Lula deixou para esta terceira leva de nomes os indicados de partidos aliados de centro como PSD, MDB e União Brasil. Essas indicações visam contemplar os aliados que articularam a aprovação da PEC fura-teto, na semana passada. Ao todo, o governo Lula será composto por 26 ministros homens e 11 mulheres. Entre os anunciados estão: Simone Tebet (MDB), no Ministério do Planejamento; Marina Silva (Rede), no Ministério do Meio Ambiente, Ana Moser, no Ministério do Esporte; e Renan Filho (MDB), no Ministério dos Transportes. A indicação dos últimos 16 ministros só saiu agora por conta das difíceis negociações com os partidos que ajudaram Lula a se eleger – além dos que entraram na base depois da eleição. Na primeira leva, divulgada no começo do mês, Lula se concentrou em aliados de confiança para ministérios estratégicos, como Fernando Haddad (PT) na Fazenda, José Múcio Monteiro na Defesa; Flávio Dino (PSB), na Justiça; Rui Costa (PT), na Casa Civil; e Mauro Vieira, nas Relações Exteriores. A indicação do mandatário da Fazenda era, inclusive, uma forte cobrança do mercado financeiro. Já no segundo anúncio, o presidente eleito contemplou o seu próprio partido, aliados de esquerda, como PCdoB e o PSB de seu vice Geraldo Alckmin, e nomes mais técnicos e acadêmicos. No entanto, deixou de fora Simone Tebet e Marina Silva, que o ajudaram ativamente durante a campanha e pleiteavam estar entre os novos ministros desde os primeiros anunciados.

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Os líderes do futuro governo na Câmara e Senado

Durante a cerimônia de divulgação dos últimos 16 ministros que formarão a Esplanada dos Ministérios o presidente eleito anunciou os nomes dos parlamentares que assumirão as lideranças do futuro governo no Congresso. Na Câmara Federal, o deputado do Ceará José Guimarães (PT) será o líder do governo a partir de 2023. Ele está em seu quarto mandato em Brasília e já exerceu o mesmo papel na gestão Dilma Rousseff (PT). No Senado, o líder de Lula será o senador da Bahia Jaques Wagner (PT), que já foi governador por dois mandatos e ministro de Estado da Defesa e da Casa Civil no governo Dilma. Foi ainda ministro de Relações Institucionais e do Trabalho no primeiro governo Lula. Para a liderança do governo no Congresso, o futuro presidente escolheu o senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues (Rede), que foi um dos coordenadores da campanha de Lula. Ele está em seu segundo mandato no Senado.

Mortes suspeitas na Rússia

O empresário russo Pavel Antov, proprietário de uma grande indústria de salsichas e parlamentar na Duma, a câmara baixa do Legislativo da Rússia, foi encontrado morto em um hotel na Índia, meses depois de postar uma mensagem no WhatsApp criticando a guerra deflagrada pelo presidente Vladimir Putin contra a Ucrânia. A imprensa russa informou que Antov, de 65 anos, caiu de uma janela de um hotel. Um amigo dele, o também russo Vladimir Budanov, havia morrido no mesmo hotel dois dias antes de um aparente derrame, segundo fontes policiais indianas ouvidas pela mídia da Rússia. Os dois entram para uma lista de opositores ou críticos do Kremlin que morreram de forma suspeita. Desde o início da guerra na Ucrânia, e mesmo um pouco antes dela, oligarcas russos foram encontrados mortos em circunstâncias estranhas: pendurados em uma árvore, no fundo de uma piscina, envenenados por veneno de sapo, caindo na escada ou da janela.

A opinião de Alexandre Garcia, que afirma que vale tudo para incriminar Bolsonaro.

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