Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Podcast

Nesta quarta (01) Senado empossa os eleitos e elege o novo presidente da Casa

O Senado vai empossar nesta quarta-feira, a partir das 15 horas, os 27 senadores eleitos em outubro. E, logo na sequência, elege seu novo presidente – que vai comandar a Casa até fevereiro de 2025. São três principais candidatos: o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição com o apoio da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), candidato autodeclarado independente. Em tese, é possível que ainda haja outros concorrentes que se inscrevam no dia da eleição. Rodrigo Pacheco era tido como favorito até pouco tempo atrás, mas Marinho obteve o apoio dos principais partidos que constituíam a base de Bolsonaro – PL, Republicanos e PP – e conta com dissidentes nas legendas que haviam se comprometido a votar em Pacheco. Hoje, a avaliação é de que o cenário entre eles está equilibrado. Girão corre por fora, com remotas chances de vitória. O vencedor da eleição será aquele que tiver maioria absoluta dos votos (pelo menos 41 dos 81 senadores) numa votação secreta. Se ninguém obtiver maioria no primeiro turno, haverá uma segunda rodada de votação com os dois mais bem votados. A sessão para eleger o novo presidente do Senado começa quando o plenário tiver um quórum mínimo de 41 senadores.

Pedido de CPI para investigar ministros do STF e TSE

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) está novamente recolhendo assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de abuso de autoridade praticados por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo nota do parlamentar, entre os pontos que devem ser analisados estão a violação de direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição, a prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade contra parlamentares, veículos de comunicação e até de cidadãos. A CPI terá a chance de "furar a fila" de comissões parlamentares de inquérito no começo da próxima legislatura, a partir desta quarta-feira, 1º de fevereiro. No novo requerimento são apresentados vários casos recentes de arbitrariedades do Poder Judiciário, como a decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear as contas bancárias de 43 pessoas e empresas suspeitas de financiarem atos supostamente antidemocráticos, empresários alvos de operação de busca e apreensão, além de bloqueio de contas bancárias e redes sociais, em razão de conversas privadas em grupo de WhatsApp.

Brasil cresce mais que a China

O Fundo Monetário Internacional (FMI) calcula que a economia brasileira cresceu mais que a da China em 2022. Conforme estimativas do FMI a economia chinesa – a segunda maior do mundo – teve expansão de 3%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 3,1%. Essa possibilidade tinha sido levantada no fim de setembro pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dados do FMI, vale ressaltar, são preliminares, uma vez que os números oficiais dos dois países ainda serão divulgados. Se as projeções forem confirmadas, terá sido a primeira vez que o Brasil cresce mais que a China em 42 anos. A economia chinesa teve um 2022 muito complicado, marcado pela desaceleração da atividade econômica, decorrente de rígidas regras de contenção da Covid-19, que limitaram a produção industrial, as vendas domésticas e o comércio internacional. O Brasil, enquanto isso, foi beneficiado especialmente pelo desempenho da atividade econômica no primeiro semestre. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que nos nove primeiros meses do ano o PIB brasileiro teve expansão de 3,2% em comparação a igual período de 2021. Os serviços puxaram o desempenho, com um incremento de 4,4%.

Demissão no governo uruguaio

O ministro do Meio Ambiente do Uruguai irá renunciar ao cargo após a descoberta que o político mentiu ter se graduado em Administração de Empresas, quando na verdade não finalizou o curso. Ele fez o anúncio público após se reunir com lideranças do Ciudadanos, partido do presidente Luis Lacalle Pou. Apesar de ter dito que o presidente não pediu que ele se demitisse, o ministro afirmou que é assim que se sente confortável. Ele apontou que o erro individual não mancha a gestão à frente do Ministério do Meio Ambiente, criado em 2020 dentro da Lei de Urgente Consideração (LUC), redigida por Lacalle Pou.

A opinião de Paulo Polzonoff, que escreve sobre o quanto pode custar ao país ter uma oposição irresponsável.

E 5 dicas de como transformar sua ideia em negócio.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.