Bom dia!
Com o anuncio do decreto de intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro ficou claro que o governo abria mão da Reforma da Previdência que, para ser levada a cabo, depende de emenda à Constituição Federal, algo que não pode ocorrer na vigência do referido decreto.
É bom que se diga, no entanto, que só abre mão quem tem algo e o mais importante o governo e seus aliados não tinham: a certeza dos votos necessários à aprovação da reforma.
[E]ssa sequência temporal foi desenhada intencionalmente. O governo avaliou não ter mais como conseguir os 308 votos para aprovar a reforma da Previdência e resolveu salvar as aparências duplamente. O Planalto não sai derrotado formalmente, e ainda ganha pontos com a população ao propor uma forma inédita de enfrentar uma questão que o brasileiro considera uma das mais preocupantes. O Congresso, que vinha desfigurando a reforma da Previdência para agradar grupos ansiosos por defender seus privilégios, não se desgasta, e Rodrigo Maia, o presidente da Câmara, não fica com a pecha de mau articulista. O assunto fica para a próxima legislatura (e o próximo presidente).
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E para gravar na pedra a sua desistência, o governo Michel Temer lançou um pacote de medidas que, por sua natureza legislativa, poderá ser aprovado enquanto se der a intervenção. Desde a privatização da Eletrobrás a medidas para reduzir os custos da celebração de negócios estão sendo consideradas, mas Guido Orgis deixa claro: o plano B para Previdência requenta medidas e não soluciona crise fiscal.
E Fernando Jasper, com base em especialistas, avisa: para compensar o atraso na Reforma da Previdência, o próximo presidente terá de propor uma reforma com regras ainda mais duras.
Intervenção no Rio
O Senado Federal, por 55 votos a 13, aprovou o decreto de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Com isso, a medida excepcional pode seguir seu curso.
Recuando. O Planalto negociou com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para que os mandados de busca e apreensão coletivos sejam analisados casuisticamente e não tomados como uma medida indiscriminada ou “genérica”.
Quem mandou viajar?
Em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP) defendeu que a culpa de surto de febre amarela é de quem foi a áreas de risco sem se vacinar.
Lobby
O Ministério do Trabalho reconheceu o lobby como uma ocupação.
Antes tarde...
Com a possibilidade de rastreio em tempo real das encomendas e nova modalidade de entrega, os Correios anunciaram uma série de mudanças em suas operações.
O futuro é agora (no Arizona)
Por meio de uma subsidiária, a Waymo, o Google obteve a licença para começar a operar viagens em seus carros autônomos no estado do Arizona
Nação livre da aftosa
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, veiculou em suas redes sociais um vídeo no qual afirma que será aceita pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a proposta brasileira de que o país seja reconhecido como país livre de febre aftosa. Entenda a luta de 60 anos do Brasil para alcançar esse status.
Operação semana santa
Em vários estados da federação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) coletou amostras de pescado nacionais e importados com o objetivo de identificar e coibir a prática de embalar um peixe diferente do que está informado no rótulo.
Já que estamos por aqui, os criadores de peixe estão reclamando por ainda responderem a dois ministérios: o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Chile, o melhor país
Venezuela, o projeto de poder
Com a oposição ao bolivarianismo de Caracas controlando o parlamento desde 2016, Diosdado Cabello afirmou que deve propor o adiantamento das eleições para a Assembleia Nacional da Venezuela. O plano do líder chavista é que, coincidindo as votações presidencial e parlamentar, em um momento no qual a oposição venezuelana está dividida, Maduro e o chavismo se mantenham no poder.
Sobre as eleições presidenciais, críticos e oposicionistas tem defendido que se trata de uma farsa. O ex-prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, afirmou ainda que a oposição não irá registrar um candidato.
Direito internacional ao aborto?
Não deixe de ler essa análise da retórica internacional que busca legitimar o aborto e oferece uma estratégia para os movimentos pró-vida:
O melhor jeito de isso acontecer é opondo-se categoricamente à inclusão do termo “saúde sexual e reprodutiva” em políticas da ONU a menos que seja definido para excluir expressamente o aborto.
Habeas corpus coletivo
O Supremo Tribunal Federal concedeu prisão domiciliar às presas preventivamente que estão grávidas ou que são mães de crianças com até 12 anos de idade.
Cooperação em educação
Você sabia que o número de estudantes estrangeiros no Brasil cresceu 112% em oito anos? O Paraná está em segundo lugar com 10,7% das matrículas. Descubra as nacionalidades e os principais destinos desses alunos.
Revival
A Lada, marca de automóveis russa, deve voltar ao Brasil e com produção no Paraná.
Analemma
Conheça o projeto do estúdio de Nova York Clouds Architecture Office de construir um edifício a 30 km de altitude em um asteroide na órbita da Terra.
Caso Carli Filho
Já foi definida a lista com 45 pessoas dentre as quais serão escolhidos os sete jurados que comporão o conselho de sentença que decidirá se o ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho é culpado ou inocente.
E ontem, o ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminarmente o pedido da defesa do ex-deputado estadual para tentar suspender o júri popular em Curitiba.
Além do Rio
O tema da segurança pública não é só delicado no estado do Rio de Janeiro. No Paraná, por falta de equipamentos, o comando da Polícia Militar ordenou o revezamento de coletes balísticos pelos policiais.
Made in Paraná
Uma pesquisa inédita confirmou as expectativas sobre o setor cervejeiro paranaense: o estado tem capacidade para produzir 2,3 milhões de litros de cervejas artesanais por mês. Confira os dados da pesquisa e as características dessa indústria.
Sem discordâncias
Em entrevista à Gazeta do Povo, os pré-candidatos ao Palácio Iguaçu foram unânimes: não pretendem renovar o atual pedágio.
“Vocês me devem essa urbanização”
Em visita à Praça do Japão, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), ouviu reclamações de moradores da região que protestavam contra mudanças no local e deixou claro:
Fui eu que fechei e agora vou abrir pelo interesse público. E depois eu vou fechar de novo.
Por trás das cortinas
O Teatro Guaíra oferece visitas guiadas e gratuitas durante a semana.
Um bom dia a todos!
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