O reboot do Mercosul: sem Venezuela, com Bolívia?

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Bom dia!

Nesta terça (16) teve início a 54ª Cúpula do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina – e o tom é de otimismo com uma nova fase na história do bloco. O Brasil tem um objetivo concreto no encontro: reduzir a Tarifa Externa Comum, que desde 1994 nunca passou por uma revisão geral. Leandro Desideri explica qual o impacto desse tributo para o consumidor final – você.

Jair Bolsonaro (PSL) chega na manhã desta quarta (17) à Cúpula, mas o chanceler Ernesto Araújo já está por lá. Segundo Araújo, a Venezuela, mesmo suspensa do bloco, é o “elefante na sala”. Já a Bolívia só está esperando o aval do Congresso brasileiro para se tornar membro pleno do Mercosul – Argentina, Uruguai e Paraguai já deram seu ok. Quem conta é Raphael Sibilla, direto de Santa Fé.

Opinião da Gazeta

No editorial desta quarta, a Gazeta do Povo desaprova a escolha de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos:

Muitos defensores da nomeação têm se escorado mais em questões legais que de mérito, argumentando, por exemplo, que não se trata de nepotismo. Tecnicamente, dada a natureza do cargo de embaixador e a definição de nepotismo, a alegação está correta. Mas isso é suficiente?

Aprofunde-se

Vai um McItamaraty aí? Flávio Quintela comenta a nomeação de Eduardo Bolsonaro como embaixador:

“Se uma grande empresa não coloca alguém sem experiência, sem fluência em inglês e sem idade suficiente para ocupar seu posto de maior destaque, por que o Estado brasileiro faria algo assim? Se as melhores práticas de todos os setores apontam para uma direção, por que o presidente quer seguir em outra oposta? Depois de tanto criticar os governos petistas por sua condução ideológica do Itamaraty, por que Bolsonaro não opta por retomar a grandeza de nossa diplomacia em vez de enterrá-la mais um pouco?”

• Você sabe por que o imposto único proposto por Marcos Cintra é uma péssima ideia? Pedro Menezes sabe e te explica.

Lá fora

A recente tensão militar entre EUA e Irã ressalta uma nova era de conflito, a era da guerra híbrida, em que países podem ameaçar a ordem mundial sem recorrer à ação militar direta. O Irã tem usado táticas da chamada guerra híbrida que já foram testadas em campo pela Rússia na Ucrânia.

Um relatório de um órgão da Otan acabou revelando sem querer os locais secretos na Europa onde os Estados Unidos armazenam armas nucleares. O país nunca admitiu abertamente a presença de suas armas nucleares na Europa. Confira quais países as abrigariam, segundo o documento.

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As dicas que só a Gazeta traz

Olhe ao seu redor: entre roupas, utensílios de cozinha, móveis, produtos de higiene, livros e outros objetos, você conseguiria viver com apenas 200 itens, no máximo, em sua casa? Foi essa a proposta que Fumio Sasaki fez a si mesmo há seis anos – e ele vai muito bem. Quem conta a história dele é Luciane Belin, na HAUS.

• No Sempre Família, Lucian Haro explica qual é a importância de as crianças entenderem a razão de estarem sendo corrigidas.

Uma quarta-feira excelente pra você!