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Orçamento 2021 e combate à Covid

Orçamento 2021 em 3 parágrafos e debate entre médicos a favor e contra cloroquina

Orçamento 2021: ministérios do governo federal
Orçamento 2021: Educação, Saúde, Economia e Defesa são os ministérios que terão mais verba discricionária no próximo ano. (Foto: Leonardo Sá/Agência Senado)

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Para começar esse resumo de notícias. Nesta segunda-feira (31), o governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021. Quase 94% das receitas serão para despesas obrigatórias, como salários, aposentadorias e pensões. O maior gasto do Orçamento 2021 continua sendo a Previdência. De Brasília, a correspondente Jéssica Sant’Ana traz detalhes sobre a divisão dos recursos.

Além das despesas. Uma parcela irá para investimentos; veja em quais setores serão aplicados R$ 28,7 bilhões e aproveite para ver quanto será destinado para cada ministério. Outro ponto definido, e que pode ser revisto dependendo da inflação, é o salário mínimo. Nossa correspondente traz também informações sobre o novo mínimo proposto pelo governo, no valor de R$ 1.067, sem aumento real.

Renda Brasil ou Bolsa Família? O projeto de Orçamento 2021 não contempla, ainda, verba para o Renda Brasil, novo programa social do governo. Faz sentido: ele sequer foi apresentado ao Congresso. Contudo, foram provisionados mais recursos a um dos programas que será englobado no Renda Brasil: o Bolsa Família receberá 15% a mais verbas, mas o aumento ao beneficiário será de apenas R$ 1; entenda na reportagem de Fernanda Trisotto.

Utilidade pública

Atualização e debate. Em 24 horas, o Brasil registrou 45.961 casos e 553 mortes por Covid-19, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Com isso, o país encerrou agosto com 3.908.272 infectados, 121.381 óbitos e 3.097.734 recuperados. E para manter nosso leitores bem informados, e formarem sua própria opinião, Cristina Graeml promoveu um debate inédito em vídeo entre médicos a favor e contra o uso de hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus.

Testagem e ocupação de leitos. Segundo o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, o governo federal se organiza para distribuir vacinas contra a Covid-19 no início de 2021. Enquanto a vacina não chega, o diagnóstico segue como melhor aliado. E um novo modelo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) detecta anticorpos mais rápido e eficaz do que a tecnologia atual; confira na reportagem de Rosana Felix. Por falar no Paraná, o estado agora vive desaceleração da ocupação de UTIs pouco após beirar o colapso; leia no texto de Roger Pereira. Apesar disso, há preocupação após um fim de semana de aglomerações.

Tratamento com plasma.  O uso de plasma de pessoas que se recuperaram de Covid-19 para tratar pacientes da doença ganhou destaque após a agência reguladora de medicamentos dos EUA (o FDA) autorizar o uso emergencial da terapia. No Brasil, a terapia tem sido foco de diversos estudos clínicos. Editora de Saúde, Helen Mendes traz mais informações sobre essa terapia promissora contra o coronavírus.

Minuto coronavírus

Política e economia

Eleições 2020. Começaram as convenções das eleições municipais. Em São Paulo, o PSL oficializou a candidatura da deputada federal Joice Hasselmann; Andrea Torrente acompanhou. Em Curitiba, o Podemos lançou Caroline Arns candidata; Carlos Coelho traz detalhes. Ela é filha do senador Flávio Arns. Já o Novo confirmou João Guilherme na disputa na capital paranaense. Também em Curitiba, o deputado federal Gustavo Fruet (PDT) é pré-candidato; confira na entrevista de Catarina Scortecci.

Caso Witzel e intimidação à imprensa. Afastado do governo do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para Witzel, uma eventual prisão seria inaceitável. A relatoria do caso ficou nas mãos do ministro Dias Toffoli. Ainda como presidente do STF, Toffoli autorizou tribunais a gastar comprando férias de juízes. Em outra notícia que vem do Rio de Janeiro, a prefeitura da capital estaria incentivando servidores a intimidarem o trabalho da imprensa na pandemia.

Giro pelo mundo. Com informações sobre os Estados Unidos, a editora de Mundo Isabella Mayer explica o que está acontecendo no Wisconsin e em Oregom e como isso influencia nas eleições norte-americanas. Ademais, autoridades israelenses e norte-americanas realizaram o histórico primeiro voo comercial direto entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, após a assinatura de um acordo de paz histórico. Além desse acordo, neste momento, Israel estaria negociando em segredo mais laços com países árabes. Na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro ampliou o certo a opositores, mas garante que “perdoou” deputados da oposição.

Além do orçamento 2021, o que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Leituras para a semana. O escritor e jornalista Paulo Polzonoff mostra o que a nova sequência da história de Karatê Kid tem a nos ensinar. Já o filósofo Luiz Felipe Pondé revela: o marketing é a nova forma de censura. Por sua vez, Madeleine Lacsko mostra um cancelamento bizarro: da cantora Adele por “apropriação cultural”. E Gabriel de Arruda Castro mostra a história de como Nova York derrotou a Máfia.

Debates pandêmicos. Cidades da Califórnia - como São Francisco, Los Angeles e San Diego - já foram um dia motivo de inveja e, agora, experimentam um êxodo de residentes. Os motivos incluem certas facilidades forçadas pela pandemia; leia no texto de John Cox, ex-candidato republicano a governador da Califórnia. De Cuba, outra polêmica: após a cidade de Itajaí, agora é o país socialista que vai adotar ozonioterapia via retal como terapia “coadjuvante” contra a Covid.

Nossa visão

Orçamento 2021. A apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2021 é tema para o novo editorial da Gazeta do Povo. Por enquanto, prevaleceu o bom senso e o governo resistiu à tentação do remédio fácil que vira veneno no futuro, ao manter o respeito ao teto de gastos. Leia nossa visão sobre o bom começo na discussão do Orçamento.

Se o Orçamento de 2021 não for um grito de alerta para que o governo acelere as reformas, impossível imaginar o que mais poderia estimular o senso de urgência de Bolsonaro e da equipe econômica. Romper o teto não é uma opção – a não ser que o Planalto não se importe com o retorno da inflação, dos juros altos e da desconfiança global. Sobra apenas o que Paulo Guedes chamou de “quebrar o piso”, ou seja, atacar diretamente o gasto público.

Para inspirar

Quarto dividido. Que bom seria se em todos os lares cada filho tivesse o seu próprio quarto. Pena que nem sempre isso é uma opção. Mas há como amenizar essas brigas. Repórter da Equipe Sempre Família, Lucian Haro mostra como tornar essa convivência pacífica e proveitosa.

Tenha uma boa semana!

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