Bom dia!
O tamanho do estrago que o Partido dos Trabalhadores causou ao Brasil ainda não terminou de ser contabilizado. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que jogou o país em uma crise econômica sem precedentes – e que o digam os 13 milhões de desempregados –, vai legar um custo de R$ 4,4 bilhões ao orçamento em 2019. É que, em 2015, foram negociados aumentos para 253 mil funcionários ativos e inativos, que de 2016 a 2019 terão custado R$ 17,6 bilhões aos cofres públicos.
Lula lá?
E o ex-presidente Lula (PT), mesmo preso, pode dar as caras na urna. Apesar da inelegibilidade do ex-presidente, com base na Lei da Ficha Limpa, a depender da estratégia da defesa e da celeridade da Justiça, se o PT registrar a candidatura, pode não haver tempo hábil para substituir a foto e o nome de Lula na urna eletrônica.
Pensando nisso, o Movimento Brasil Livre (MBL) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sexta-feira (13), para que a corte declare desde já a inelegibilidade do ex-presidente Lula. “É certo que a eventual possibilidade de candidatura do requerido gera severa insegurança jurídica à sociedade brasileira”, afirma o MBL. Até o dia 20, o plantão é da ministra Rosa Weber. Depois, do ministro Luiz Fux. A partir de 31 de agosto, a bola estará com o relator da ação no TSE, ministro Admar Gonzaga.
Comentando o pedido do MBL, o Editorial da Gazeta do Povo analisa os meandros jurídicos da questão e afirma:
Independentemente do desfecho da ação, é evidente que a estratégia petista é um fator de instabilidade, e que Lula e seus seguidores jogarão com essa instabilidade até onde for possível, enganando o eleitor com uma campanha falsa, de um candidato inelegível. Esse é um risco que o TSE não pode correr: o de ver a disputa pelo principal cargo da República contaminada pela mentira.
Queda de braço
Lembra as pautas-bomba que o Congresso aprovou na semana passada? O governo vai usar como argumentos a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para não cumprir algumas dessas determinações do Congresso.
Uma delas, espera o governo, é poder reduzir o benefício fiscal a fabricantes de refrigerantes. Guido Orgis resume indisposição do Congresso em abater esse subsídio:
É impossível identificar bons argumentos para o governo dar R$ 1,7 bilhão por ano em créditos fiscais para fabricantes de refrigerantes. O produto não tem nenhuma relevância social ou estratégica. Não estamos falando de microchips ou medicamentos – caso nos quais até toparia conversar sobre benefícios fiscais, embora com uma chance pequena de realmente valer a pena. Qual o ganho para o país de cobrar menos impostos do refri? Trocamos a saúde pública pela saúde financeira de empresas gigantescas que já deveriam há muito ter deixado de ser alvo de intervenção estatal.
Fake news
O presidente do PSL, do pré-candidato Jair Bolsonaro, pediu que os integrantes do partido evitem divulgar notícias falsas no período eleitoral. Ele está com medo que o TSE casse o registro da candidatura.
Subindo
Marcos Pontes, o astronauta brasileiro, será segundo suplente na chapa do deputado Major Olímpio (PSL-SP) ao Senado. Pontes também é cotado para ser ministro da Ciência e Tecnologia em um eventual governo Bolsonaro.
Do lado esquerdo do peito
Evandro Éboli conta o curioso caso do deputado que, integrante do Conselho de Ética da Câmara desde 2009, foi favorável ao arquivamento de todos os 24 processos de cujos julgamentos participou. Questionado sobre seus votos, declarou à reportagem:
Não, senhor! Voto é contra injustiças. Não gosto de injustiças
Vale para o Brasil
Emily Badger escreve sobre um fator a que pouco se presta atenção no combate à criminalidade: os grupos locais sem fins lucrativos que responderam à violência, limpando ruas, construindo parquinhos, orientando crianças e empregando homens jovens. Eles tiveram um efeito real sobre a taxa de criminalidade nos Estados Unidos.
Vale também
Conheça os segredos da universidade chilena que vem se destacando nos rankings internacionais de qualidade universitária e despertando a atenção de todo o mundo.
Estilo de vida
Uma seleção dos nossos editores
Não fique na mão. Isadora Rupp (Viver Bem) indica: “Voltou do exterior com a mala carregada e exagerou nas compras? A cota de bens importados tem limite (bem como o cartão de crédito): US$ 500 dólares, quase R$ 2 mil reais. Mas não é exatamente toda a compra que entra neste valor. Guilherme Grandi explica o que pode e o que não pode estar na bagagem para você não ser barrado na alfândega do aeroporto”.
Volta ao mundo em 1 minuto
Vandré Kramer (Mundo) escreve:
Europa. Os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, da Rússia, se encontraram nesta segunda-feira (16), em Helsinque, capital da Finlândia. E o americano disse, na frente de Putin e mesmo com as evidências das agências de inteligência dos EUA, que não houve interferência russa nas eleições de 2016.
A fala não caiu bem entre seus aliados nos EUA. Nem mesmo a Fox News, empresa de TV alinhada aos republicanos, o apoiou. Dan Coats, chefe da inteligência nacional dos Estados Unidos, afirmou:
Nós temos sido claros em nossas avaliações sobre a intromissão russa nas eleições, e de seus esforços contínuos e generalizados para minar nossa democracia. Continuaremos a fornecer informações diretas e objetivas em apoio à nossa segurança nacional.
Estados Unidos. Por falar em Rússia, o governo americano prendeu uma russa acusada de ser agente do Kremlin. Ela teria influenciado importantes políticos americanos.
América Central. O ex-guerrilheiro Daniel Ortega quer se manter a todo custo no poder na Nicarágua. Desde abril, quando começaram as manifestações contra Ortega, 280 pessoas já foram mortas por militares e paramilitares ligados ao governo. E não há sinais de trégua no ar.
Paraná
Euclides Lucas Garcia (Política Paraná) escreve:
Vida mansa. Com o dólar e o euro nas alturas, está difícil planejar aquela viagem para o exterior? Pois saiba que um grupo restrito de professores e servidores da UFPR não tem essa preocupação. Recursos públicos de convênios pagaram viagens internacionais estendidas, hotéis de luxo, refeições em restaurantes de renome e até festas de confraternização.
Confusão. Uma cidade do Litoral do Paraná está em pé de guerra por causa da instalação de uma loja da Havan. A Prefeitura de Caiobá enviou para a Câmara de Vereadores uma alteração no Plano Diretor para permitir a obra. O Ministério Público entrou na jogada e a Justiça interrompeu o processo.
Cadê o exemplo, deputado? Hidekazu Takayama, do PSC, se envolveu em briga de trânsito no sábado, em Curitiba. Mas a carteira de motorista dele está vencida desde novembro de 2017 e o direito de dirigir, suspenso por excesso de multas.
Curitiba
Uma seleção dos nossos editores
Lá no alto. Fernanda Leitóles (Curitiba) indica: “A Torre Panorâmica de Curitiba, um dos pontos turísticos mais visitados da capital, passa por reformas para melhorar o atendimento prestado aos visitantes. Outra novidade é o preço do ingresso: ficou mais caro”.
Criar raízes. Fernanda Leitóles (Curitiba) indica: “Quer plantar uma árvore em frente de sua casa ou em uma rua de Curitiba? É possível conseguir uma muda cultivada no Horto Municipal. Saiba o que é preciso fazer para isso. A iniciativa faz parte do programa ‘Adote uma Árvore’”.
Reinvenção. Luan Galani (Haus) indica: “Poucos lugares da cidade assumiram tantas identidades diferentes ao longo dos anos. Desde o século 19, a Praça Generoso Marques já foi fundos da cadeia pública, mercado municipal, prefeitura e museu. Até virar um dos largos culturais mais populares de Curitiba”.
Um ótimo dia a todos!
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