| Foto: Paixão

Bom dia!

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A comissão especial que analisa a MP 870, o texto que definiu a estrutura ministerial do governo de Jair Bolsonaro (PSL), decidiu nesta quinta (9) pela volta do Coaf ao Ministério da Economia, retirando-o do Ministério da Justiça e Segurança Pública – saiba como votou cada parlamentar. O plenário da Câmara votaria ontem mesmo a MP, com as alterações da comissão, mas uma questão de ordem levantada pelo deputado Diego Garcia (Pode-PR) a jogou para o fim de uma fila que inclui outras cinco MPs. Com isso, a MP ameaça expirar: se não for votada até o dia 3, toda a Esplanada dos Ministérios volta a ser como era no governo de Michel Temer (MDB) – que, aliás, voltou para a prisão nesta quinta.

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No editorial desta sexta (10), a Gazeta do Povo comenta o dia ruim do governo em Brasília:

Na prática, a falta de liderança e de articulação transformou quatro derrotas e várias vitórias na possibilidade de uma derrota completa. A situação é difícil e faz antecipar possíveis novas derrotas, que podem ser ainda piores em matérias de repercussão mais grave. O que é fundamental é que pelo menos haja um aprendizado – e rápido. Era até de se esperar que houvesse alguma lentidão nisso, especialmente tendo em vista a renovação do sistema político nas últimas eleições, mas há um limite além do qual isso pode colocar em xeque todo o governo.

Tensão

Os Estados Unidos confiscaram um "navio-fantasma" da Coreia do Norte, usado para vender carvão. As autoridades alegaram violação de sanções internacionais. Também nesta quinta-feira, a Coreia do Norte lançou pelo menos um "projétil não-identificado", aumentando as tensões com Washington e Seul.

Imagem do dia

Um soldado russo da guarda de honra marcha durante a parada militar em comemoração ao Dia da Vitória, na Praça Vermelha, em Moscou, em 9 de maio de 2019. Neste dia foi comemorado o 74º aniversário da vitória sobre os nazistas. | Foto: Mladen Antonov/AFP

Jacobinismo tupiniquim

O que o Brasil de 2019 tem a ver com a Revolução Francesa? Martim Vasques da Cunha analisa a leitura que o historiador Christopher Dawson fez do período e a compara com os movimentos vividos pelo país recentemente. Fique com um trechinho:

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Aqui, no Febeapá do bolsonarismo, temos os nossos jacobinos dominando o governo por dentro, numa “teia hierárquica”, deslocando a ambição tecnocrata dos militares e de um economista como Paulo Guedes, além de obrigar a (inevitável) cooptação que Sergio Moro terá de fazer com esses revolucionários para impor o seu projeto contra a corrupção como uma forma de “política de Estado” que seja realmente eficaz. No centro disso, a desumanização completa, a total ausência do “coração que vê” – como diria o papa emérito Bento XVI.

No Irã, o buraco é mais embaixo

Já faz uns vinte anos que o conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton, quer uma guerra com o Irã. O problema – ou um dos problemas – é: qual dos dois? Filipe Albuquerque destrincha o cenário atual do país asiático:

A Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC, na sigla em inglês), conhecida em farsi como Pásdárán (“Guardiães”) é uma instituição própria, que responde diretamente ao aiatolá Ali Khamenei e tem mais de duzentos mil integrantes. Ela não responde ao presidente do Irã, que é o comandante das forças armadas; inclusive, a presidência do moderado Rouhani e os guardiães frequentemente têm desavenças.

Bolsonaro em Curitiba

A primeira visita de Bolsonaro a Curitiba após a sua eleição será nesta sexta (10). Angieli Maros antecipa como será o dia de forte esquema de segurança, complicações no trânsito e protestos contra o presidente na capital paranaense.

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Bom fim de semana!