Polícia apura quem são os vândalos que agiram depois da prisão de indígena por ordem de Moraes

Autoridades apuram quem são os responsáveis pelos atos de vandalismo ocorridos em Brasília após a prisão de um indígena que tem participado de manifestações contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Polícia Civil do Distrito Federal investiga os atos praticados por grupos isolados, segundo as autoridades, e a Polícia Federal (PF) apura os crimes relacionados aos atos que atentem contra a instituição e crimes de natureza federal. Depois da ordem do ministro Alexandre de Moraes para prender José Acácio Serere Xavante, suspeito de praticar condutas ilícitas em atos antidemocráticos, um grupo de pessoas tentou invadir a sede da PF na capital federal.

Caos em Brasília

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros da capital federal, ao menos três carros e cinco ônibus foram queimados. Imagens que circularam nas redes sociais mostram que pessoas tentaram empurrar um ônibus do transporte coletivo de um viaduto e, ao não conseguirem, atearam fogo no veículo. Também há vídeos que flagraram pessoas ateando fogo em carros. Outros veículos também foram depredados com paus e pedras. Ruas foram bloqueadas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, toda área central da capital segue monitorada, com apoio de câmeras de videomonitoramento e do serviço de inteligência.

Mercadante é confirmado no BNDES

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou o ex-ministro e coordenador técnico do governo de transição, Aloizio Mercadante (PT), para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A possibilidade já havia mexido com o humor do mercado financeiro nos últimos dias. Mesmo assim, Lula bancou o aliado na estatal. A escolha de Mercadante preenche alguns requisitos considerados importantes para a política econômica desenvolvimentista do governo eleito. A confirmação do nome no BNDES veio acompanhada de uma promessa feita por Lula de que as privatizações serão engavetadas. Em outro momento, Lula fez um discurso de incentivo aos investimentos privados no país, mas negou a hipótese de desestatizações.

Ceia de Natal mais cara em 2022

Os itens da ceia de Natal estão mais caros neste ano. É isso que indica a pesquisa da Fecomércio-SP divulgada na última semana. Segundo o levantamento, a ceia de 2022 está 15,61% mais cara que a de 2021. Entre os ingredientes que mais pesam na cesta natalina estão a cebola (137,7%), frutas (35,2), ovos (19,8%), carne de frango (11,7%) e pescados (8,8%). Tomate e arroz, por sua vez, registraram queda de preço. O tomate teve uma queda de 27,4% e o arroz uma redução de 1,9%. A crescente demanda pelos ingredientes da ceia de Natal nos próximos dias deve forçar ainda mais os preços desses itens para cima. Sendo assim, o conselho para os donos de estabelecimento de alimentação é fazer compras antecipadas e estocar o que for possível. O mesmo vale para bebidas, que também devem ficar mais caras nesses últimos dias de 2022.

Constituinte no Chile

Os partidos políticos chilenos chegaram a um acordo sobre o roteiro que o novo processo constituinte seguirá após mais de três meses de intensas negociações. O presidente do Senado disse que essa é uma nova oportunidade de forjar um novo futuro para a pátria e para o povo. O presidente da Câmara das Deputadas e Deputados acrescentou, por sua vez, que foram tomadas todas as precauções para não serem cometidos os erros do passado e para que o processo funcione bem. O pacto estabelece que o novo órgão redator, que se chamará Conselho Constitucional, será composto por 50 pessoas eleitas pelos cidadãos e que o processo terá também a participação vinculante de 24 especialistas designados (12 pela Câmara e 12 do Senado em paridade) que acompanharão o processo. A aprovação das normas se dará por 3/5 dos conselheiros em exercício, submetendo-se a proposta final ao Conselho para aprovação pelo mesmo quórum. A última etapa será o plebiscito de saída, com votação obrigatória, que está previsto para 23 de novembro de 2023.

A opinião de Paulo Uebel, que analisa o momento atual e afirma que ainda teremos muitas decisões monocráticas calando dissidentes para supostamente salvar a democracia.

E a tecnologia e inteligência das cozinhas que servem milhares de colaboradores todos os dias. Leia sobre os restaurantes corporativos no Bom Gourmet.