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Presidente da Caixa renuncia ao cargo após denúncias de assédio contra funcionárias

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (29). O executivo foi alvo de denúncias de funcionárias do banco que o acusam de assédio sexual.

O caso, que está sendo investigado pelo MPF segue em sigilo de Justiça. A secretária especial de Produtividade e Competitividade no Ministério da Economia, Daniella Marques Consentino, deve assumir a presidência da Caixa nos próximos dias.

Guimarães teria oficializado seu pedido de demissão em rápida reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Ele entregou uma carta em que afirma ter sido vítima de uma “situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”.

Economia. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Insper estimam que a regra que obrigou trabalhadores a pagarem custos de ações trabalhistas em caso de derrota levou a uma redução de 1,7 ponto porcentual na taxa de desemprego. Instituída na reforma trabalhista de 2017, a mudança teria levado à criação de mais de 1,7 milhão postos de trabalho, com base no estudo.

Para chegar aos números, os autores analisaram 1,5 milhão de sentenças judiciais em primeira instância proferidas na área de atuação do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) entre 2008 e 2013, além de dados da Relação Anual de Informações (Rais).

O levantamento mostrou, ainda, que juízes decidiram a favor dos trabalhadores em 72% dos casos, com indenizações equivalentes a 9,2 vezes o rendimento médio mensal no Brasil. Os cálculos da equipe, baseados no viés do juiz e nos resultados no mercado de trabalho, indicaram diferenças significativas entre empresas que tiveram ações julgadas por juízes com histórico mais pró-trabalhador.

Caso Milton Ribeiro. O inquérito sobre o suposto esquema de corrupção e tráfico de influência instalado no MEC durante a gestão do ex-ministro deve retornar ainda nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Com novos detalhes em mãos, caberá à ministra Cármen Lúcia, após ouvir a Procuradoria-Geral da República (PGR), definir que rumo tomarão as investigações, especialmente no que diz respeito a um possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Cármen Lúcia vai coordenar a investigação porque em março, quando o escândalo veio à tona, ela foi sorteada como relatora. Na época, Ribeiro ainda era ministro e por isso o inquérito começou no STF. No fim daquele mês, ele deixou o cargo e, sem foro privilegiado, o caso desceu para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília.

Eleições. Apesar da ofensiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para atrair líderes religiosos para um acordo de combate à fake news durante as eleições deste ano, diversas lideranças ligadas a esse segmento não aceitaram o convite.

Ao todo, 33 representantes de denominações religiosas distintas foram convidados, mas a maioria (61%) recusou a participação. Grande parte deles são líderes evangélicos próximos ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem sido crítico ao TSE afirmando que a Corte, em vez de combater fake news, na verdade pretende restringir a liberdade de expressão de grupos conservadores.

O convite para incluir as denominações religiosas no combate às fake news eleitorais havia sido feito pelo presidente do tribunal, ministro Edson Fachin. Segundo documento do TSE, a proposta era estabelecer ações de cooperação para preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições de outubro.

Em Família e Bem-Estar, como a participação de pais faz a diferença no ingresso ao mercado de trabalho. Segundo os especialistas ouvidos pela nossa equipe, a família tem papel decisivo na escolha da profissão. E não só isso. São as relações que temos em casa que vão definir o modo como as experiências profissionais serão vivenciadas.

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