O presidente Jair Bolsonaro confirmou neste domingo o que [quase] todo mundo já sabia. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, será o próximo indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF).
"A primeira vaga que tiver eu tenho esse compromisso e se Deus quiser nós cumpriremos esse compromisso. O Brasil inteiro vai aplaudir", disse o presidente durante entrevista ao jornalista Milton Neves, da Rádio Bandeirantes.
A conta para o caso é simples. Basta saber qual será o próximo ministro do STF a se aposentar: Celso de Mello, o decano da Corte, que completa 75 anos dia 1º novembro de 2020 - idade limite para aposentadoria desde a PEC da Bengala. Corre por fora ainda a aposentadoria antecipada de Marco Aurélio Mello, que completa 75 primaveras em 12 de julho de 2021, ou ainda algum pedido de baixa.
Por falar em Moro e o próximo ministro do STF a se aposentar...
O ex-juiz federal da Lava Jato e toda a cúpula da operação estarão no Congresso Nacional Sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção, em Curitiba. Lá Moro terá a oportunidade de falar sobre os objetivos do Projeto Anticrime – pelo menos enquanto nenhum ministro se aposentar no STF.
Outro poder que viu muita gente se aposentar (compulsoriamente pelo poder do voto) foi o Congresso. Nunca houve uma renovação tão grande nas cadeiras do legislativo. Após Bolsonaro completar 100 dias em abril, dessa vez os novos senadores e deputados federais completaram 100 dias de trabalho sábado (11) e nosso correspondente em Brasília Olavo Soares mostra o que mudou.
Grande parte dessa galera que entrou não anda muito contente com a quantidade de medidas provisórias e, especialmente, de decretos que o presidente vem determinando. Entenda o mais recente decreto do porte de armas: a flexibilização de armamentos e munições pode ser revogada? Ouça no Podcast República e leia ainda o novo editorial da Gazeta do Povo, que aborda o falso dilema vivido por Bolsonaro. Segue um trecho:
Três considerações parecem estar norteando a conduta do presidente e entrando em conflito entre si. Primeiro, Bolsonaro dá sinais de que age por amor aos filhos, a quem estima e cujos conselhos valoriza. Segundo, o presidente respeita e ouve aqueles que julga terem sido importantes para sua eleição. Em terceiro lugar, Bolsonaro age por lealdade ao time do governo como um todo.
Saindo de Brasília e entrando no mundo real (aquele em que os empregos são normais), uma boa e uma má notícia para os executivos: eles estão ganhando menos mimo e, por outro lado, sendo compensados com outra coisa, + $$$$. Executivos esses que estão buscando um acordo-bilateral após socorrer o México com frango.
Dia das Mães, Neymar e Campeonato Brasileiro
Como domingo (12) foi Dia das Mães, a Gazeta do Povo não poderia deixar de apresentar uma coletânea incrível de causos. De Curitiba, Mellanie Anversa mostra a história da agricultora que aprendeu a ler no hospital para dar remédio ao filho. Das linhas de frente do exército, mamães militares se destacam e mostram que podem equilibrar o front da maternidade com missões do Exército.
Aproveite e conheça ainda a primeira mãe a ir ao espaço e como essa mãe astronauta e outras mães saradas mantêm a disposição para malhar até o fim da gravidez. Veja ainda virtudes além do amor que as mulheres aprendem com a maternidade.
Mas se teve alguém que aparentemente não captou muito bem as virtudes da educação materna, apesar de todos os esforços de Nadine Santos, esse alguém é Neymar: a infantilização do jogador afeta a sociedade? Ouça no Podcast Ideias.
Por falar em futebol, nossa equipe de Esportes não levou nem meio segundo para atualizar a tabela do Campeonato Brasileiro após cada jogo. Veja quem ganhou e quem perdeu na última rodada do Brasileirão.
Enquanto isso, na Terra das Araucárias
Tem estado querendo parar de ser pouco inovador. Carlos Coelho mostra como, através do Tinder da inovação, a agência de tecnologia do Paraná, a Celepar, pretende mudar o foco de trabalho e passar a atuar na mesma toada de Google e Facebook. E já até ganhou uma mãozinha do gigante da tecnologia Netflix, que filmou uma reserva paranaense devido à interessante dança pré-nupcial do pássaro tangará-dançarino.
Inovação de um lado, desinformação de outro. João Frey mostra como a economia do Paraná com reforma da Previdência foi superestimada em muitos bilhões. Outro problema no estado paranaense, como em outros, é a [falta de] segurança:
Em Curitiba, a Praça da Espanha, local de barzinhos chiques, acumula casos de roubos, assaltos e mortes. No mais recente deles, um jovem fugiu de uma abordagem policial, trocou tiros e levou a pior.
E para não perder a fama de Rússia brasileira, o Paraná viu neste fim de semana um congestionamento de 5km provocado por uma geladeira que derrubou um caminhão de soja. Detalhe: sem ser removida, a geladeira continuou na pista atrasando a viagem do pessoal. Em Moscou, digo, em Curitiba, Camila Abrão mostra também sete curiosidades da passagem de Jair Bolsonaro por aquelas bandas.
Confira recomendações de nossos jornalistas
Agora vamos falar sobre temas que podem interessar ao seu dia a dia. Veja uma lista de recomendações de leitura dos jornalistas da Gazeta do Povo:
- Essa você compartilha com seu amigo “Mestre Cuca". Marina Mori tanto pesquisou que entendeu e agora explica por que nem todo cozinheiro é chef.
- A repórter Carla Rocha explica também por que algumas pessoas tem aquela mania chata de balançar demais as pernas enquanto estão sentadas.
- Já Mariana Ceccon apresenta um aparelho que promete aliviar as dores da fibromialgia, uma doença ainda pior do que a mania de balançar as pernas.
- E a editora de Haus Sharon Abdalla ensina como escolher a tinta e ter melhor resultado e durabilidade para pintar a casa.
- Também do time de Haus, Luciane Belin mostra como um projeto de escritório pode traduzir juventude e um ambiente cosmopolita.
Até a próxima e tenha uma ótima semana!
