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Eleito com 50,9% dos votos válidos no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai começar a decidir nos próximos dias, junto aos partidos aliados, a composição dos ministérios do seu futuro governo. Durante a campanha, ele resistiu a apresentar nomes, mas indicou quais pastas pretende criar ou recriar a partir de 2023. Nos bastidores, essa ampliação é vista como uma forma de o presidente eleito construir uma base de apoio no Congresso Nacional. Apesar da resistência em confirmar indicados, alguns aliados aparecem como cotados para assumir alguns postos na Esplanada dos Ministérios. Entre nomes cogitados para o Ministério da Fazenda (atualmente chamado de Economia), estão o futuro vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) e o ex-ministro Henrique Meirelles. Também são apontadas como possíveis integrantes do novo governo a terceira colocada na disputa presidencial, Simone Tebet (MDB), e a deputada eleita Marina Silva (Rede-SP). No caso de Tebet, que apoiou Lula no segundo turno, a indicação seria uma forma de acenar para o MDB, que está rompido com o PT desde o impeachment da ex-presidente Dilma. Fernando Haddad (PT) e os ex-governadores Márcio França (PSB), Flávio Dino (Maranhão) e Wellington Dias (Piauí) também devem ser indicados para algum cargo.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para agradecer o apoio e os votos ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. Sem contestar o resultado e a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio manifestou uma mensagem de esperança aos eleitores e apoiadores do pai. A mensagem do senador, que atuou como coordenador-geral da campanha do pai, interrompeu um silêncio de aproximadamente 20 horas após a confirmação da vitória de Lula. Não apenas Bolsonaro, como a maioria dos coordenadores e outros auxiliares da campanha sequer usaram as redes sociais para se manifestar logo após o anúncio. A primeira-dama Michelle Bolsonaro também usou seu perfil na rede social para se expressar, mas limitou seu comentário a uma passagem bíblica.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em um hotel próximo à Avenida Paulista, na região central da capital. Fernández veio ao Brasil para cumprimentar o petista após sua vitória nas urnas no domingo (30). Os dois tiveram uma reunião a portas fechadas, e depois almoçaram juntos. O presidente argentino publicou um breve vídeo em sua conta no Twitter em que aparece abraçando Lula. Após o encontro, ele fez um pronunciamento divulgado pelas redes sociais da Casa Rosada. Segundo Fernandéz, Lula o informou que sua primeira viagem como presidente do Brasil será para a Argentina. Ele ainda disse que os dois compartilham um mesmo objetivo, que é a necessidade de integração da América Latina.

Nos Estados Unidos, o Conselho de Medicina da Flórida e o Conselho Estadual de Medicina Osteopática aprovaram um plano para banir os bloqueadores de puberdade e a cirurgia de mudança de sexo como tratamentos para menores transgêneros no estado. O relatório defende que a abordagem clínica deve estar atenta aos riscos de uma transição de gênero inadequada e às dificuldades que a criança pode experimentar para retornar ao gênero de nascimento ao entrar na puberdade. O Conselho Médico Conjunto da Flórida finalizará a votação na próxima semana. A decisão da Flórida ocorre após o Reino Unido fechar a única clínica pediátrica de transição de gênero.

A opinião de Paulo Polzonoff, que questiona como a esquerda sobreviverá sem ter Bolsonaro para culpar.

E por que conhecer a vida e obra de John Stuart Mill.

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