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Quem são os economistas e empresários que apoiam Lula e Bolsonaro

Não são só políticos, artistas e esportistas que têm manifestado apoio público a um dos dois candidatos à Presidência da República que disputam o segundo turno da eleição. O mesmo ocorre na cena econômica. Economistas, empresários, analistas de mercado e dirigentes empresariais vêm revelando publicamente seu voto, seja por meio de cartas de apoio ou isoladamente. Do lado de Jair Bolsonaro (PL), há representantes de entidades ligadas ao agronegócio e de empresários próximos. Do lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alguns dos criadores do Plano Real, ex-ministros da Fazenda e pesquisadores. Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan é um dos apoiadores mais conhecidos do atual presidente. Ao lado dele também estão o empresário Roberto Justus, Afrânio Barreira, da rede de restaurantes Como Bambu e José Isaac Peres, fundador e acionista da Multiplan. Ao lado de Lula estão Armínio Fraga e Henrique Meirelles, dois ex-presidentes do Banco Central, Pedro Passos, cofundador da Natura e Carlos Ernesto Agustin, um dos principais vendedores de semente de soja do país.

As campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão determinadas a estimular os eleitores a irem às urnas em 30 de outubro, data do segundo turno das eleições. O objetivo é reduzir as abstenções pelo país – que, no primeiro turno, atingiram a marca de 20,9% dos eleitores aptos a votar. É o maior índice para o primeiro turno desde a eleição de 1998. Em números absolutos, as abstenções corresponderam a cerca de 32,7 milhões de eleitores. Com tantas pessoas aptas a votar que não compareceram, o núcleo político de Lula acredita que o petista teria derrotado Bolsonaro sem a necessidade de um segundo turno. Por sua vez, a campanha do presidente acredita que, não fossem os faltosos, ele teria ao menos vencido o primeiro turno. A preocupação de ambas as candidaturas ocorre porque, historicamente, a abstenção no segundo turno tende a ser maior do que no primeiro. Nas eleições de 2018 isso representou em torno de 1,5 milhão eleitores a mais que deixaram de votar.

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamentou, em nota, a exploração da fé e da religião para conquistar votos. A CNBB afirmou que reprova essas ações e que a “manipulação religiosa sempre desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados no Brasil”. O texto também condenou o uso da religião por todo e qualquer candidato como ferramenta de campanha eleitoral. Os bispos convocaram a população a refletirem sobre o momento das eleições e focar na dignidade da pessoa humana e na busca por um país mais justo.

A Nasa confirmou que o impacto de sua nave na superfície de um asteroide, localizado a cerca de 11 milhões de quilômetros da Terra, conseguiu desviar a trajetória dele, como era a intenção da missão. O choque ocorreu em 26 de setembro. O administrador da agência espacial americana, Bill Nelson, disse que a nave conseguiu reduzir a órbita do asteroide em torno de outro em 32 minutos. Foi a primeira vez na história da humanidade que se tentou mudar a trajetória de um corpo celeste com o objetivo de proteger a Terra de asteroides semelhantes ao que causou a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos.

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