Salles deixa o Ministério do Meio Ambiente. STF confirma suspeição de Moro. Oxford pesquisa ação da ivermectina

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Para começar este resumo de notícias. Um dia depois de ser elogiado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão. Alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente beneficiar madeireiros em um esquema de tráfico internacional de madeira, Salles ocupava o cargo desde o início da gestão. “Entendo que o Brasil ao longo desse ano e no ano que vem, na inserção internacional e também na agenda nacional, precisa ter uma união muito forte de interesses, anseios e esforços”, justificou o agora ex-ministro.

Sucessor. Com a saída, o cargo será ocupado pelo secretário da Amazônia e Serviços Ambientais, Joaquim Álvaro Pereira Leite. A gestão de Salles foi marcada por decisões que, na visão de governistas, reduziram a burocracia e, para ambientalistas, diminui mecanismos de fiscalização. Relembre os principais pontos.

Utilidade pública

Crise energética. Para enfrentar a crise hídrica que ameaça o abastecimento de energia elétrica, o governo federal estuda medidas para deslocar o pico de consumo e evitar problemas na geração. Uma velha solução já foi descartada: o Ministério das Minas e Energia informou que o horário de verão não será retomado.

Estudo sobre ivermectina. A Universidade de Oxford anunciou o início de um estudo clínico que irá avaliar a ação da ivermectina contra a Covid-19. Até o momento, 5 mil participantes foram recrutados no Reino Unido para a pesquisa, que já avaliou outras medicações. Confira os detalhes do estudo.

Atualização. O Brasil registrou mais 2.392 mortes por Covid-19 e 115.228 novos casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 18.169.881 diagnósticos positivos e 507.109 óbitos. Quanto à vacinação, até o momento foram imunizados 67.005.097 com a primeira dose e 24.588.871 com a segunda.

Política e economia

Suspeição de Moro. O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quarta (23) o julgamento que declarou o ex-juiz Sergio Moro parcial para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do tríplex do Guarujá. Wesley Oliveira conta como foi o julgamento e como ele afeta outros processos da Lava Jato.

Covaxin na CPI. A CPI da Covid vai ouvir na sexta-feira (25) o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, que disse ter sido pressionado para viabilizar a compra da vacina indiana Covaxin. Veja o que se sabe até aqui das suspeitas de irregularidade no contrato. A CPI também aprovou a realização de uma audiência secreta com o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, que pede proteção policial para voltar a depor.

Giro pelo mundo. O Vaticano enviou uma carta ao governo da Itália, pedindo que sejam feitas alterações em um projeto de lei que criminaliza a homofobia no país. O britânico John McAfee, criador do famoso antivírus para computadores, foi encontrado morto na cela de um presídio em Barcelona.

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Eleições 2022. Ciro Gomes segura a Bíblia e acena a cristãos. Mas o que ele acha do cristianismo?

Língua portuguesa. Avança projeto que proíbe a linguagem neutra. Entenda a briga ideológica e gramatical

Colunas e artigos

Agenda LGBT. Uma ONG britânica sugeriu que empresas parem de usar a palavra mãe. É a mais nova investida da agenda LGBT, como mostra Cristina Graeml. Madeleine Lacsko conta como o governo chinês impediu a perícia em um laboratório para investigar a origem da Covid. E, no dia de São João, Bruna Frascolla lembra que as festas juninas têm origem em tradições europeias.

Nossa visão  

Tratamento precoce. Os trabalhos da CPI da Covid-19 serviram para reforçar uma tendência que tem se apoiado na autoridade da ciência para promover, de forma contraditória, uma postura que de científica tem muito pouco, ou quase nada. Falamos da demonização do dito “tratamento precoce” contra a Covid-19. Tema para o nosso editorial: A censura nada científica ao “tratamento precoce”.

Reportagens sobre o tema confundem – intencionalmente ou não – leitores e espectadores ao abusar do termo “ineficácia comprovada”, em vez de “eficácia não comprovada”, dando a entender que já haveria uma definição irrevogável de que nenhum dos medicamentos em questão funciona contra a Covid-19, quando a atitude honesta, e verdadeiramente científica, seria afirmar que nem a eficácia nem a ineficácia estão estabelecidas acima de qualquer suspeita – pois este é o status atual das pesquisas, havendo estudos em grande quantidade apontando tanto para um lado quanto para outro.

Para inspirar

Amigos para sempre. Amigos, ainda que sejam poucos, são indispensáveis para que possamos nos manter firmes. Mas, se olhando para sua rotina atual, parece não haver tempo para se dedicar a eles, fique atento. Angélica Favretto traz três dicas para manter amizades ao longo da vida. Tenha um ótimo dia!