18 capitais, 57 cidades… por que ficar de olho nelas neste domingo. Vacina de Oxford: menos é mais?

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Para começar esse resumo de notícias. Neste domingo (29) serão definidos os próximos prefeitos de 57 municípios, durante o segundo turno das Eleições 2020. Serão 18 capitais e, mesmo que você não more em nenhuma delas, vale a pena ficar de olho. Há candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pelo ex-presidente Lula e também por governadores, que estão aproveitando o segundo turno para "mostrar a cara".

Mapa das disputas. O cenário servirá de “balança” para avaliar a força política desses líderes, além de testar o potencial de partidos tradicionais e que vinham perdendo força, como o PSDB de Bruno Covas, em São Paulo, e legendas pequenas como o Psol de Guilherme Boulos. Em reportagem, a editora de Eleições 2020 Giulia Fontes apresenta o mapa das disputas e o que está em jogo em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza e Recife.

Eleições 2020: segundo turno

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Utilidade pública

Vacina de Oxford: menos é mais? Após ser anunciada com eficácia entre 62% e 90%, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford parece ter resultados melhores quando aplicada em doses mais baixas; saiba mais sobre esse fato surpreendente. Como o “fato estranho” ainda precisa ser estudado, a AstraZeneca já admite fazer testes adicionais da imunização para chegar a resultados melhores.

Outras vacinas. Enquanto isso, a Pfizer iniciou seu processo de registro da vacina na Anvisa. Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) quer incluir a vacina Coronavac dentro do Programa Nacional de Imunização (PNI). A vacina é produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

Ameaça crescente. Com a maior taxa de transmissão de coronavírus no Brasil desde maio, a Fiocruz alerta para o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, em 24 horas, o Brasil registrou 37.614 novos diagnósticos de Covid-19 e 691 óbitos pela doença. Até o momento, são 6.204.220 casos confirmados, 171.460 mortes e 5.528.599 recuperados. Entre casos confirmados e suspeitos, dados de exames e informações de 16 milhões de brasileiros foram expostas na internet devido a um vazamento.

Repique e prevenção. Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello garante que não há segunda onda que o recente aumento de casos é um “repique”. Resta, portanto, insistir na prevenção e conhecer as novas máscaras de íons de cobre ou prata que prometem inativar os vírus da Covid-19; entenda na reportagem de Helen Mendes a eficácia desses elementos químicos.

Política e economia além do segundo turno das eleições

Relações com a China. Após o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) - que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara - insinuar que a China pode fazer espionagem na implementação de tecnologias 5G, os chineses chamaram as declarações de infames. Mas o empresariado não vê riscos, segundo estudo do Conselho Empresarial Brasil-China. Leia na reportagem de Cristina Seciuk por que os empresários não veem a China como ameaça. O vice-presidente Hamilton Mourão concorda e exaltou a parceria para amenizar a tensão. Apesar disso, o Itamaraty pensa que a “China foi ofensiva” ao responder Eduardo e parlamentares pedem que o filho do presidente seja destituído da função na Comissão.

Congresso e Tesouro. Uma nota divulgada pelo Tesouro Nacional tem destino certo: o Parlamento. A nota destaca que as próximas quatro semanas serão definitivas para o rumo das contas públicas nos próximos cinco ou dez anos. De Brasília, Jéssica Sant’Ana explica o que está por trás da nota do Tesouro, que “dá uma bronca” no Congresso, que ainda votou o Orçamento de 2021. Um dos recados mostra o desejo da equipe econômica em acelerar reformas como a tributária, que poderá incluir impostos sobre lancha, jatinho e dividendos; confira na reportagem de Fernanda Trisotto.

Giro pelo mundo. A Argentina parou para acompanhar o velório e funeral do astro Diego Armando Maradona. Houve confusão após a polícia fechar a entrada da Casa Rosada, onde o corpo era velado. Além da grande perda para o povo argentino, é preciso entender como o presidente Alberto Fernández está aprofundando a recessão causada pela Covid-19 na Argentina; leia no artigo de Antonella Marty, da National Review. Já nos Estados Unidos, a quinta (26) foi o dia de Ação de Graças; veja como Joe Biden e Donald Trump celebraram.

O que mais você precisa saber hoje

• Acusação de Moro. Bolsonaro abre mão de depoimento presencial em inquérito sobre interferência na PF
• 7 votos a 4. STF: crença religiosa do candidato justifica pedido de data alternativa em concurso público
• Petição. Grupo de médicos pede volta às aulas: “com medidas, escola é segura para professores e funcionários”
• Distribuição de recursos. Governo pagou R$ 13,2 bi de emendas parlamentares em 2020: saiba quem mais ganhou

Colunas e artigos

Para ler e ouvir no fim de semana. Aproveite sua sexta, sábado e domingo para aproveitar sua assinatura da Gazeta do Povo. Além de acompanhar o segundo turno das eleições, leia por exemplo este Dennis Prager, traduzido do portal conservador The Daily Signal, em que ele explica o que as escolas deveriam ensinar sobre raça, racismo e escravidão e aproveite para ler no texto de Rafael Azevedo o que a história do primeiro presidente negro do Brasil tem a ver com os dias atuais. Em uma crônica primorosa, Paulo Polzonoff revela por que, ao ficar sabendo da morte de Maradona, a primeira imagem que veio à mente foi a de um garçom e seus amigos baixinhos gordinhos. Vale a pena ouvir também o novo episódio de Quarentena Cult, em que nossa equipe comenta Mapas para as estrelas, mais um filme bizarro de Cronenberg.

Nossa visão

Emprego. Desde 1992, quando o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi criado, nunca – nem mesmo nos anos de maior crescimento do PIB – o país tinha registrado um aumento de quase 400 mil vagas de emprego formais. O recorde veio em outubro deste ano, com saldo positivo de 395 mil novos postos com carteira assinada. Tema para nosso novo editorial: Recorde na geração de emprego formal.

É importante ressaltar, no entanto, que ainda estamos em um processo de recuperação do que foi perdido, não de um avanço sobre bases já bem estabelecidas. A pandemia e a recessão causada por ela ceifaram quase 1,6 milhão de empregos com carteira assinada, dos quais já foram recuperados pouco mais de dois terços, ou 1,09 milhão. Mesmo se considerarmos também os dados positivos pré-pandemia, do Caged de janeiro e fevereiro de 2020, o saldo ainda é negativo, com perda de 171 mil vagas.

Para inspirar

Dia de Ação de Graças. Esta  quinta (26) os norte-americanos celebraram o Dia de Ação de Graças. Você sabe o que a data significa? Em resumo, é um momento para agradecer à Deus as bênçãos recebidas durante todo o ano. Além dos Estados Unidos, o Canadá também celebra o momento, mas em outro dia. Descubra qual e saiba mais sobre essa história no texto de Angélica Favretto.

Aproveite seu fim de semana para colocar suas leituras da Gazeta do Povo em dia. Bom descanso e bom voto caso haja segundo turno em sua cidade!