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Testes em massa

Após o 2º pior dia da pandemia no Brasil, a testagem em massa: plano pode ser divulgado hoje

Testagem em Massa: teste de Covid-19
Testagem em Massa: meta do Ministério da Saúde seria aplicar testes de Covid-19 em 24% da população brasileira. (Foto: Niels Christian Vilmann / Ritzau Scanpix / AFP)

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Para começar esse resumo de notícias. O Ministério da Saúde registrou 39.436 novos casos e 1.374 óbitos por Covid-19 nesta terça-feira (23). Foi o segundo pior dia da epidemia no Brasil tanto em número de diagnósticos quanto de óbitos. Mas o número de casos notificados pode subir por um bom motivo: o governo pode anunciar nesta quarta-feira (24) um plano de testagem em massa no Brasil.

O plano. Com mais de 1,145 milhão de casos confirmados e 52.645 mortos pela doença (veja dados totais incluindo recuperados), o país busca agora ampliar o envio de testes de Covid aos estados. Ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello adiantou em audiência pública do Senado, nesta terça, um plano de testagem em massa de coronavírus que abrange 24% da população brasileira e prometeu “transparência infinita” quanto aos dados da pandemia.

A estratégia. Em reportagem, Carlos Coelho explica como o governo pretende realizar a testagem em massa: 12% da população deve passar por testes PCR de coronavírus (mais preciso) e 12% será submetida a testes rápidos. Se realmente sair do papel, o plano pode alcançar 50 milhões de brasileiros, saiba mais sobre a promessa de Pazuello.

Utilidade pública: além da testagem em massa

Coronavírus na economia. A pandemia escancarou a dificuldade de acesso de micro e pequenos empresários a linhas de crédito, que precisam de R$ 200 bilhões adicionais para atravessarem a pandemia, confira na reportagem de Andrea Torrente e saiba quais áreas foram mais impactadas. Aproveite e leia ainda no texto de Giulia fontes como a crise política pode afetar os investimentos e a retomada da economia. E Roger Pereira traz um alerta: se não houver colaboração, o ‘efeito sanfona’ de abre e fecha do comércio será constante.

Em outros países. Enquanto a primeira dose da vacina mais promissora em desenvolvimento contra a Covid-19 foi aplicada em um voluntário na Inglaterra, a Alemanha retrocedeu a abertura econômica e anunciou um novo confinamento de 360 mil pessoas. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump afirmou que o muro com o México ajuda a conter a pandemia e disse ironicamente: “[A Covid] é um presente vindo da China”. Há surtos em vários estados norte-americanos: mais de 122 mil pessoas morreram devido à doença e 2,4 milhões testaram positivo no país.

Para sua saúde. Muita gente ainda pergunta: por que não devo tomar hidroxicloroquina? Veja as repostas na reportagem de Amanda Milléo. Aproveite e entenda também por que infectados pelo novo coronavírus que ficaram assintomáticos podem ter uma resposta imunológica mais fraca ao vírus.

Minuto Coronavírus

Política e economia

Quem vai ficar com o MEC. Após a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação, o secretário da pasta no Paraná, Renato Feder, é forte candidato a assumir a vaga, e tem apoio de militares e empresários. Quanto a Weintraub,  que pode ter usado passaporte diplomático de ministro para entrar nos EUA, o Tribunal de Contas da União alega que a alteração na data de exoneração “confirma fraude”. Em outra notícia relacionada ao ex-ministro, o presidente do STF, Dias Toffoli, acatou pedido para incluir um reitor nomeado por Weintraub no inquérito das fake news.

No Congresso. Nesta terça (23), o Senado aprovou a MP que reduz contribuições ao Sistema S e também a proposta de emenda à Constituição (PEC) que adia a data das eleições 2020 devido à pandemia. Agora o texto segue para a Câmara dos Deputados, que por sua vez aprovou o texto-base do projeto que modifica Código de Trânsito; veja as mudanças.

Giro pelo mundo. Um terremoto de magnitude 7,5 no México, com epicentro em Oaxaca, no Sul, gerou alerta de tsunami em outros países. Já na Argentina, uma nuvem de gafanhotos destruiu lavouras e deve invadir o Uruguai e o Brasil. O Ministério da Agricultura diz estar acompanhando. Na Ásia, China e Índia concordaram em desmobilizar tropas na fronteira, após um conflito entre batalhões dos exércitos. Enquanto isso, sem a presença da China, Estados Unidos e Rússia conversam sobre controle de armas nucleares, leia na reportagem de Isabella Mayer, editora de Mundo.

Manifestações. Novos protestos também ganharam o noticiário: manifestantes tentaram derrubar uma estátua do ex-presidente dos Estados Unidos Andrew Jackson (1829-1837) perto da Casa Branca. No Reino Unido, ativistas querem que o desenho centenário da medalha de honraria real britânica seja refeito. Eles alegam que a imagem de São Miguel Arcanjo derrotando Satanás lembra a cena de George Floyd sufocado por um policial branco.

O mais importante de ontem no Brasil

Colunas e artigos

Racismo e protestos. O pedido de troca do desenho que representa São Miguel na medalha de honraria real britânica traz um alerta revelado pelo escritor e jornalista Paulo Polzonoff: o Cristianismo é o novo alvo da geração que prefere destruir a criar. O debate (desde que não destrua a história) é válido. Afinal, até mesmo um pedido para colocar uma coleira em um cachorro virou caso de racismo; confira no novo artigo de Alexandre Borges.

Debates pandêmicos. Em artigo publicado no City Journal e traduzido pela Gazeta do Povo, Howard Husock mostra como, em um momento de crise de saúde, a China joga seus cidadãos uns contra os outros. Já na Sérvia, eleições foram realizadas em plena pandemia no último domingo (21): veja como foi a polêmica eleição no comentário de Filipe Figueiredo, colunista de política internacional.

Nossa visão

Renda Brasil. Um tema que vem provocando debates é a conveniência ou não de criar um programa de renda mínima universal, na forma de um auxílio financeiro para cada pessoa classificada como pobre ou miserável. O debate é importante, a polêmica é boa e o país precisa falar disso, ainda mais com uma proposta em estudo no Ministério da Economia. Confira no editorial: O debate sobre o programa “Renda Brasil”.

O primeiro questionamento é de onde vai sair o dinheiro para bancar o novo programa. A ideia inicial é que o Renda Brasil viria para substituir o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada, o Abono Salarial, o Seguro-Defeso, a Farmácia Popular, o Salário-família e eventualmente outros programas, todos com características de programa social de transferência de renda.

Para inspirar

Palpites. Quem nunca precisou lidar com opiniões alheias, muitas vezes desagradáveis? Quando isso é sobre a educação dos filhos então, pior ainda. Para ajudar muitos pais neste sentido, Carla Bastos Dias, da Equipe Sempre Família, traz algumas dicas de como lidar com as opiniões em relação à educação de seus filhos.

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