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Após tiroteio, Tarcísio fala em tentativa de intimidação

Em coletiva de imprensa, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, afirmou que ele e sua equipe foram alvo de intimidação por parte de um grupo criminoso na manhã de segunda-feira (17).

Ao cumprir agenda em um projeto social dentro da comunidade de Paraisópolis, na capital paulista, Tarcísio, parte de sua equipe e jornalistas que cobriam o evento precisaram deixar o local às pressas após a ocorrência de um tiroteio nas imediações do prédio em que o projeto social funciona.

O próprio candidato ao governo paulista disse que, inicialmente, descarta a ocorrência de um atentado, mas destacou que o tiroteio foi uma mensagem passada pelos criminosos de que sua presença não era bem-vinda naquele local.

Também em coletiva de imprensa, João Camilo Pires, secretário da Segurança Pública de São Paulo, disse que, pelos dados disponíveis até o momento da entrevista, não considerava a possibilidade de tentativa de atentado contra o ex-ministro. Ele ressaltou, entretanto, que esse era um apontamento inicial e que nenhuma outra hipótese está descartada.

Bancada armamentista

Após registrar um número expressivo de parlamentares eleitos em Brasília, tanto para a Câmara quanto para o Senado, o Movimento Pró-Armas, principal grupo de defesa do armamento civil – para autodefesa e para a prática esportiva, de caça ou colecionamento – planeja a criação de uma bancada no Congresso a partir de 2023.

O grupo defenderia não apenas o direito à legítima defesa e à flexibilização do acesso a armas e munições, mas também, segundo o movimento, liberdades individuais e direitos civis. No dia 2 de outubro foram eleitos, ao todo, 33 candidatos apoiados pelo grupo sendo 16 deputados federais, sete senadores e dez deputados estaduais em oito estados mais o Distrito Federal.

Além dos parlamentares, a associação apoiou nove governadores, dentre os quais cinco disputarão o segundo turno e poderão fortalecer a atuação do grupo nos estados.

Inflação EUA x Brasil

Noticiário internacional: a inflação interanual americana (Índice de Preços ao Consumidor - CPI, na sigla em inglês), que está em 8,2%, supera a inflação brasileira (Índice de Preços ao Consumidor - IPCA), atualmente em 7,17%, de acordo com o Trading Economics e a agência Austin Rating.

Especialistas apontam que um dos principais motivos para essa ultrapassagem econômica histórica foi a antecipação do Banco Central do Brasil ao fenômeno inflacionário mundial, decorrente da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia, enquanto o banco central dos Estados Unidos relutou em elevar os juros para controlar a inflação.

Além disso, enquanto o Brasil controlou os gastos, mesmo fazendo o pagamento do auxílio emergencial, os Estados Unidos passaram do ponto ao injetar mais dinheiro na economia. Agora, a conta chegou: é a maior inflação em 40 anos.

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