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Coluna do leitor

Caderno Automóveis

Parabenizo a equipe da Gazeta do Povo, pelo novo encarte de automóveis, com informações úteis, a nós motoristas, e de fácil leitura. Isto demonstra a preocupação do jornal em estar sempre aprimorando os serviços para os assinantes.

Luiz Carlos MenestrinaCuritiba, PR

Estratégia

O depoimento da mulher do empresário Marcos Valério confirma uma estratégia da oposição: incriminar José Dirceu e absolver Lula. Esta estratégia ficou clara desde o depoimento de Roberto Jefferson. Muitas razões neste comportamento, mas só o tempo poderá esclarecer com mais segurança. Algumas hipóteses: enfraquecer e liquidar o PT, afastar Lula do PT, receio do vice assumir, popularidade de Lula, acerto na política econômica, enfraquecer, mas não matar, o paciente, risco país, inflação e câmbio desabarem, etc. Entretanto, tudo leva a acreditar que a investigação indo até 98, provavelmente, pegará PSDB e PFL nas irregularidades eleitorais. E agora José? Tudo isto é crime, é ético ou irregularidade passível de acerto através de reforma?

Antônio Negrão de SáRio de Janeiro, RJ

Dúvida

Alguém pode me dizer por que está CPI é chamada de CPI dos Correios, se só falam no mensalão? Que eu saiba, há outra CPI para tal fim.

Francisco Carlos CatenaciCuritiba, PR

Reforma universitária

Ao ler a matéria "Especialização na corda bamba", que trata sobre a reforma universitária, na edição de 25 de julho deste conceituado jornal, penso que antes de promover reformas em cursos superiores, o governo deveria se preocupar com a educação básica. Absurdamente, as escolas ainda ensinam as crianças que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil porque errou o caminho para a Índia; não existe nenhuma disciplina que trate sobre estrutura política, econômica e social do Brasil; nossos jovens mal conhecem o Hino Nacional e desconhecem totalmente os demais símbolos e fatos nacionais que marcaram nossa história. Um sistema educacional consistente pensa, antes de tudo, em formar cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres. Isso sem falar na arte, na música, nas culturas regionais, etc. O mesmo ocorre com cursos superiores: quantas "faculdades" existem em nossa capital. O Ministério da Educação deveria fiscalizar com mais atenção nossas instituições de cursos superiores, verificando se o que é apresentado ainda na fase de autorização e reconhecimento de cursos é cumprido no transcorrer dos mesmos. Depois, deveríamos pensar em pós-graduação. Ora, um país desenvolvido tem três pilares que o sustentam: educação, saúde e habitação. Apesar do discurso de nossos políticos sempre fazerem apologia a esses três pilares, não é o que estamos vendo na prática. A razão é simples: um cidadão que goza de boa formação educacional desde a infância tem plena consciência de seus direitos sendo intolerante a, por exemplo, situações como as CPIs que o país, envergonhado, assiste todos os dias nos noticiários.

Paulo Antônio Madalena, consultorCuritiba, PR

Esclarecimento

A propósito da reportagem "Por falta de espaço, alunos têm aulas durante almoço", publicada na edição de 26 último, da Gazeta do Povo, a Secretaria de Estado da Educação tem a esclarecer: 1. O quarto turno, ou turno intermediário, só é adotado como medida emergencial, última alternativa, após esgotada as demais opções de atendimento da demanda escolar elevada em determinada comunidade. Isso ocorre em casos pontuais, em áreas de rápida expansão populacional, como se verifica na região sul do município de Curitiba, onde têm sido abertos diversos novos loteamentos; 2. O turno intermediário traz, inegavelmente, transtornos para professores, alunos e familiares. Trata-se, porém, de situação recorrente. Em 2002, último ano da administração anterior, a Seed mantinha, em todo o estado, 109 turmas de turno intermediário, num total de 3.885 alunos. Atualmente, com os investimentos já realizados, houve redução para 95 turmas e 3.360 alunos, num universo de 1,2 milhão de alunos atendidos normalmente pelo sistema público estadual de ensino; 3. A Seed se mantém atenta ao problema e se empenha nas soluções, que passam pelo planejamento e novos investimentos. Com a ampliação de escolas e construção de novas unidades, em andamento, a previsão é de baixar à metade a exigência de turmas com turno intermediário no próximo ano.

Secretaria de Estado da Educação - Assessoria de Comunicação

Desarmamento

Até aceito que o referendo para o desarmamento é importante. Temo que, agora, ele vai somente acabar desviando a atenção do problema crônico do país, que é a corrupção. Meu sonho seria participar de um referendo para reduzir o número excessivo de senadores, deputados federais e estaduais e vereadores, para diminuir o custo da pesada máquina administrativa, e desviar esses recursos para obras de infra-estrutura, educação e saúde. Além da economia direta, teríamos a indireta, partindo do pressuposto que, com menos corruptos, teríamos menos falcatruas. Infelizmente, é a realidade brasileira.

Jonny R. PraselCuritiba, PR

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