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Lamentavelmente, notamos a constante presença de muitos carros velhos trafegando nas ruas e nas estradas brasileiras. Isso causa problemas. O governo federal deveria criar mecanismos para obrigar os proprietários de automóveis com mais de dez anos de uso a retirarem suas "latas velhas" do trânsito. A proibição urge em ser colocada em prática e algum tipo de incentivo poderia viabilizar essa proposta salutar. Multas pesadas seriam aplicadas para os insistentes em tal perigosa infração. Quem não pode possuir um automóvel mais novo e em condições satisfatórias de uso, a fim de que não seja transtorno para os demais motoristas que não têm nada a ver com essa situação, que não tenha um em precárias condições. Não se trata de preconceito, e sim de precaução para que se evitem graves acidentes, muitas das vezes com mortes.

Fernando Al-Egypto, aposentadoRio de Janeiro, RJ

Estacionamento

Observo que nos arredores do centro há muitas vagas do EstaR livres. Não obstante, dezenas de agentes da Diretran dedicam-se exclusivamente ao trabalho de "fiscalizar" a arrecadação. Muito mais necessidade temos de uma fiscalização efetiva para o trânsito, onde os agentes, bem treinados e conscientes da importância da sua função, seriam mais úteis à coletividade. Mas como infelizmente vivemos numa coletividade individualista, não sei se devia estar me preocupando com assuntos dos outros. Para vencer a monotonia, que tal transformar o EstaR em FicaR para adequá-lo aos novos tempos?

Luís Fernando FilippettoCuritiba, PR

Rua problemática

Um leitor desta Gazeta sugere a implantação de mão única na Rua Dr. Goulin, por onde passariam ônibus e caminhões. Questiono-o por que não sugerir que ônibus e caminhões passem na sua rua e façam fronteira com sua residência, portas e janelas, dividindo espaço com noites mal dormidas e depreciando a sua qualidade de vida. Esclareço que a Doutor Goulin é uma rua residencial, cujos moradores devem ter sua qualidade de vida e sossego preservados. Além disso, o referido projeto de mão única já foi amplamente rejeitado pela comunidade. Qualquer nova tentativa de modificação do fluxo deve ser submetida ao crivo dos residentes e proprietários locais.

Vitor Puppi e Maria Vitória PuppiCuritiba, PR

Convivência

Neste 31 de outubro, fui convidado por amigos a prestigiar a reunião dos prefeitos paranaenses, a qual achei muito importante. Diante de muitos discursos, apareceu à frente uma prefeita que, em menos de 5 minutos, disse tudo o que era preciso dizer: "Estamos aqui, hoje, perdendo o nosso tempo e sendo criticados pela falta de comprometimento daqueles parlamentares que, em suas campanhas políticas, prometeram e pouco estão fazendo em prol dos municípios". Foi muito aplaudida. Achei-a diferenciada e corajosa. Era a prefeita de Bocaiúva do Sul e presidente da Microrregião do Vale do Ribeira.

Áureo Cunha, major reformadoCuritiba, PR

Nota dez

Cumprimentamos a Gazeta do Povo pela maravilhosa campanha que fez para ajudar o casal de Mangueirinha e seus cinco filhos. Ficamos muito contentes em saber que o jornal – que lemos todos os dias e que nos traz matérias de assuntos nem sempre agradáveis, porém sempre com qualidade e responsabilidade – também se preocupa com o social.

Nycole de Oliveira Silva e Yáskarah M. S. Maziero, estudantesCuritiba, PR

Abaixo o preconceito

Ao contrário do que deveria ser, o preconceito contra o racismo e homossexuais está cada vez maior. Chega a ser um absurdo o que o grupo de skinheads vem fazendo. Além de espalhar panfletos pelas ruas, matam pessoas por motivos banais e fazem apologia ao racismo. Com tais atos, retardam o pensamento da população, uma vez que esse preconceito estava sendo erradicado. O Brasil não vai evoluir enquanto as pessoas não começarem a mudar essa forma de pensar.

Ana Claudia dos Santos, estudanteCuritiba, PR

Entrevista

Não acredito que os jornalistas que entrevistaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira se prestem ao que o governado Roberto Requião disse. E tem mais, quando Lula fala de economia dizem que parece alheio à crise política; agora que falou sobre a crise, falam o contrário.

Francisco Carlos CatenaciCuritiba, PR

Encapuzados

Gostaria de salientar da necessidade de nossa polícia, Civil e Militar, e a Guarda Municipal receberem melhor conhecimento de nossas leis para saber agir. É lamentável ver atitudes de abuso ao desrespeito à lei, e nada acontecer. Recentemente, neste jornal, fotografia estampava dois estudantes, com seus rostos encapuzados, que promoviam um quebra-quebra na sede da Urbs, num protesto pela concessão de gratuidade de passagens de ônibus. Diz o artigo 5.° Inciso IV da Constituição Federal: "É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". Têm os estudantes todo o direito de se manifestarem, em cobrar o que a eles julgam de direito, pois somos um Estado Democrático de Direito, que tem como fundamento a cidadania. O exercício de manifestação é um ato de cidadania, mas dentro dos preceitos da lei. No caso explicitado, houve não só abuso, como violação à lei, por meio do anonimato. No caso, os estudantes deveriam ser presos no ato. É preciso coibir essa forma de manifestação.

Urandy Ribeiro do Val, empresário, aposentadoCuritiba, PR

Folclore

O presidente afirma que liberar parceladamente 55 milhões de reais, durante dois anos, para dezenas de parlamentares, por meio de caixa 2, não é mensalão, é folclore. Ou nós não sabemos o que é folclore, ou o presidente não sabe o que é mensalão.

Ascenso Furtado Rio de Janeiro, RJ

Errata

Diferentemente do que foi publicado na reportagem da última terça-feira, dia 8 de novembro, Emerson Wagner é ex-secretário municipal de Esportes de Foz do Iguaçu. Ele pediu exoneração do cargo quando a Promotoria de Investigações Criminais iniciou a série de prisões de policiais e autoridades envolvidas com a máfia do jogo do bicho e máquinas caça-níqueis em Foz do Iguaçu.

Totens informativos

A prefeitura esclarece ao leitor Hasdrúbal Vieira que a instalação de totens informativos foi possibilitada pela lei municipal 10.506/02, que autorizou o executivo municipal a fazer concessão de uso do espaço público para implantação de mobiliário urbano, por empresas privadas. Com o volume crescente de demandas da população e da própria organização da cidade, a exploração desses espaços publicitários foi uma das saídas encontradas pela prefeitura, já em gestões anteriores, para gerar recursos destinados à implantação de equipamentos urbanos. Em troca da exploração desses espaços, a empresa vencedora da licitação cuida da instalação e manutenção de pontos de ônibus, lixeiras, placas de ciclovias, bicicletários, bancas de revistas, e outros equipamentos de utilidade pública. Os totens publicitários são instalados dentro das normas legais e somente são colocados em locais onde não obstruam a circulação de pedestres ou veículos, não conflitem com placas de sinalização de trânsito, não dificultem a visibilidade para a travessia de pedestres e não interfiram na conversão e manobras de veículos.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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