No dia 13 de maio, o Papa Bento XVI abrirá a V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, cujo tema é "Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida. ‘Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida’ (Jo 14,16)". Os assuntos ligados a esse tema serão muitos.

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Diante do surgimento de uma nova época, em meio a grandes desconcertos e vacilações, de novas perspectivas e rejeições, convinha que remontássemos aos anseios mais profundos de nossa existência, principalmente aos anseios de verdade e de felicidade, e que iluminássemos com a relação tanto da Antiga como da Nova Aliança. É-nos proposto tomarmos consciência de termos sido abençoados, sem merecimentos de nossa parte, por meio da Boa Nova que chegou, não sem sofrimento, como uma mensagem de esperança para nossa terra, e dos vivificantes impulsos do Espírito Santo nesta hora de Nova Evangelização.

O texto de estudo nos convida irmos ao encontro de Jesus Cristo e permanecer nele como seus discípulos e missionários que vivem na comunhão da Igreja, propondo-nos que aprofundemos o conteúdo bíblico e teológico de nossa condição de discípulos e missionários, e também que percorramos os caminhos para nos convertermos realmente em discípulos e missionários de Jesus Cristo, e para que muitos o encontrem e o sigam. Abrir os olhos para a realidade do mundo e da Igreja no terceiro milênio é encontrarmo-nos com grandes desafios.

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A voz do tempo é a voz de Deus. Ele nos fala através dos acontecimentos e das situações pelas quais nós atravessamos em nossa peregrinação. Muitas delas são situações muito dolorosas como, por exemplo, a persistência da pobreza; outras mostram dúvidas e emancipações, ao passo que outras falam com gratidão da semeadura de vida nova. Nossa missão pede que evangelizemos a cultura de nossos povos, chegando até suas próprias raízes. É uma tarefa que abrange tanto a Igreja como a sociedade.

Queremos que a cultura seja um espaço que acolhe a vida em Cristo, de modo que todos sejam nele filhos do mesmo Pai e vivam como familiares de Deus, chamados à santidade, à alegria e à fecundidade da Boa Nova. Queremos também que os pobres e marginalizados possam viver conforme sua dignidade de filhos de Deus, e que todos trabalhemos com paixão pela "cultura da vida", principalmente da vida de seus membros mais afligidos, sendo com todos eles, em Jesus Cristo, construtores do seu Reino.