Algum tempo atrás, escrevi nesta mesma coluna que Barack Obama entraria para a história como um dos piores presidentes americanos. Ele ainda ocupava o cargo, e grande parte de suas sujeiras permanecia oculta debaixo dos tapetes da Casa Branca. Ao contrário dos criminosos petistas, que se lambuzam em suas empreitadas ilegais a ponto de serem retirados de cena quando ainda no poder, Obama escondeu seus crimes até o último dia de mandato.
Na última semana, aqui nos Estados Unidos, o assunto que vinha dominando as pautas da imprensa era a acusação do presidente Donald Trump de que Barack Obama tinha plantado escutas telefônicas em sua mais conhecida propriedade em Nova York, a Trump Tower. Como de praxe, quatro quintos da grande imprensa americana – CNN, MSNBC, ABC, NBC e outros – apressaram-se em encontrar pessoas ligadas ao governo anterior que negassem a acusação. Felizmente, essas negativas foram contestadas com veemência nas redes sociais, onde histórias como a de James Rosen, o repórter da Fox News que teve seus telefonemas ilegalmente grampeados durante a administração passada, ressurgiram com força, mostrando que o ex-presidente tem um passado que o condena.
Poucos esperavam que a verdade sobre o voyeurismo de Obama surgisse tão rapidamente
No entanto, poucos esperavam que a verdade sobre o voyeurismo de Obama surgisse tão rapidamente. Na última terça-feira, o WikiLeaks, de Julian Assange, divulgou mais de 8 mil páginas de documentos confidenciais da CIA (chamados pelo próprio WikiLeaks de Vault 7), e o conteúdo é digno de uma ficção distópica. Os documentos mostram com clareza que a agência estava trabalhando diligentemente em projetos de espionagem baseados na tomada de controle de dispositivos pessoais ligados à internet. Em outras palavras, a CIA estava desenvolvendo diferentes versões de malware (malicious software – programas feitos para invadir sistemas alheios de forma ilícita e com propósitos danosos) para controlar o celular, o tablet, a smarTV e até mesmo o computador de bordo de seus “alvos”. Isso significa que, munida desses programas, a agência de inteligência americana teria (ou, numa hipótese assustadora, porém factível, já tem) acesso livre a conversas e imagens de qualquer pessoa conectada à internet através de um desses dispositivos. No caso de televisores Samsung, os documentos chegam a falar sobre um modo de “falso desligado”, onde a televisão parece estar desligada, mas continua transmitindo todo o áudio de seu redor para quem a estiver controlando remotamente. Como eu disse, coisa de filme.
Tão ruim ou pior que espionar as pessoas e jogar no lixo o direito dos cidadãos à privacidade é a possibilidade de invadir sistemas veiculares. Isso abre uma grande suspeita de que a agência tenha em seus planos a realização de assassinatos seletivos e praticamente indetectáveis por meio de uma investigação policial tradicional. Já há, inclusive, teorias da conspiração tentando ligar o conteúdo do Vault 7 à estranha morte do jornalista Michael Hastings, decorrente de um acidente automobilístico difícil de se explicar. A época da morte de Hastings coincide com o período de testes dos tais malwares, e há indícios de que ele estava sendo investigado por uma das agências de inteligência, deixando a coisa toda bastante malcheirosa.
Nas redes sociais, um novo termo surgiu para designar o Estado sob o governo Obama: Deep State. O nome é uma alusão ao termo Deep Web, denominação dada àquela parte da internet que a maioria de nós não usa, e que costuma servir de substrato para diversos tipos de crimes cibernéticos e como canal de comunicação entre terroristas. O Deep State é uma materialização tenebrosa da ficção de George Orwell 1984, e seu desmascaramento pelo WikiLeaks tem potencial para ser um dos eventos mais importantes desta década. Aguardemos os desdobramentos. Se Trump seguir com seu plano de chocar e confrontar os democratas, não é difícil imaginar Barack Hussein Obama sendo levado a julgamento. O Big Brother está nu.
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