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Giro de Opinião

“Brexit”: a questão é a soberania

 | Raphael Pto/Free Images
(Foto: Raphael Pto/Free Images)

Não. Não se trata de xenofobia contra os refugiados sírios; até mesmo a objeção aos migrantes, de modo geral, por estarem tomando postos de trabalho dos britânicos, é problema periférico. A questão principal a motivar o “Brexit” é recuperar a soberania do Reino Unido, que foi diluída na União Europeia. O centro de comando, inclusive legislativo, da Europa é Bruxelas; as decisões vêm pela caneta de governantes que o povo não elegeu. Exagero? Oh, please, até hino “nacional” a União Europeia compôs! Entenda um pouco mais sobre essa questão com o artigo de Adolfo Sachsida.

Mais “Brexit” e um pouco de história

Além do argumento histérico da xenofobia, os defensores da permanência da Inglaterra na União Europeia fixaram ideia de que, com a saída, os ingleses arranjariam um baita problema econômico. OK, vamos ignorar por um momento que, na hierarquia das coisas, liberdade vale mais que dinheiro no bolso e assumir que, de fato, um colapso econômico seria uma grande catástrofe. E seria mesmo. Só que aqueles que votaram pelo “Brexit” não rechaçam a ideia de um mercado comum, o que segura o problema. Além disso, na mentalidade europeia paira o medo do fortalecimento de uma soberania nacional, como se isso fosse sinônimo de “guerra à vista”. Ora, a ideia de governo global é mesmo motivada pela intenção de eliminar disputas. Há de se perguntar: a que custo, o da tirania? João Pereira Coutinho mostra a tradição britânica de luta pela liberdade.

FSB (leia-se KGB) na ativa

Há histórias tão bizarras que parecem ficção. Há histórias tão bizarras que viram ficção. É o caso da série The Americans, que conta a trajetória de espiões russos em solo americano, não nos tempos da Guerra Fria, mas em anos recentes. Este texto, de Diogo Schelp, é para aqueles que apressadamente rotulam de “teoria da conspiração” a tudo o que sai do feijão com arroz do noticiário nacional.

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