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| Foto: Christina Hawkins/Free Images

Na França encontramos alguns dos maiores ícones da cultura ocidental: nas artes, na política, na filosofia e na religião, franceses brindaram o mundo ao longo da história com algumas das mais belas, ou pelo menos mais significativas, realizações humanas. Lá também foram gestadas ideias e adotadas políticas que se espalharam, com as devidas adaptações, por todos os povos do ocidente: entre elas, o Iluminismo e a revolução. França não é mais o centro do mundo, mas, sem dúvida, é o berço da nossa civilização. Desse modo, quando vemos esse país subjugado pelo terrorismo ou abrindo-se inescrupulosamente ao “multiculturalismo”, todo o ocidente sente-se atingido, e sob a negligência ou anuência dos próprios franceses. Pierre Manent, ex-diretor de estudos na École des Hautes Études em Ciências Sociais, comenta, em entrevista, o cenário atual do país e o futuro da cultura francesa.

Conheça Eric Voegelin

Eric Voegelin é um dos filósofos do século 20 menos estudados, e um dos mais geniais. No Brasil, quem se encarregou de divulgá-lo em seus círculos de estudos, em palestras e nos veículos de mídia foi Olavo de Carvalho, que absorveu e entendeu Voegelin como poucos. Isso porque Voegelin não é facilmente rotulável; os intelectuais apressados, leitores de lombada de livro, preferiram ignorá-lo, porque não o compreenderam. Porém, seu pensamento é de vital importância, pois ele dá as chaves de compreensão – tanto da perspectiva histórica, quanto da sociológica e até da espiritual - para os movimentos revolucionários dos últimos séculos. Bradley J. Birzer apresenta o filósofo. (texto em inglês)

Ressignificando os símbolos da adolescência

Naturalmente, nem tudo aquilo de que gostávamos na infância e na adolescência sobrevive à idade adulta. Não vou entrar em detalhes das porcarias que eu mesma consumia, para não passar muita vergonha, mas acho que essa é uma experiência bastante difundida, a de deixar roupas, músicos, livros antes muito queridos, para trás. É normal e saudável que seja assim, que aprimoremos nossos gostos conforme vamos adquirindo mais experiência de vida. Amadurecer é aprender com a experiência; e, se as lições não geram mudança, não se aprendeu nada, na verdade. Conheço algumas pessoas que foram radicais na substituição de seus gostos pessoais e outras que fizeram uma transição suave. Em todos os casos, esses artefatos – livros, CDs, camisetas – passam a ser datados para nós: recordam-nos uma época de vida. Revisitá-los de vez em quando é como olhar uma foto antiga e, já com um horizonte de consciência maior, é possível entender muito sobre si. Bruno Magalhães conta-nos o seu reencontro com os Beatles.

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