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Partindo do sucesso do jogo Pokémon Go, Lucas Ferreira comenta a infantilização do homem moderno, que tem fugido das responsabilidades da vida adulta – sustentar um casamento, ter filhos e tomar conta deles, dedicar-se ao trabalho, cuidar da casa, pagar as contas, construir algum patrimônio, ajudar a comunidade – e que tem gastado muito tempo com entretenimento, como quem anestesia a frustração de uma vida que não atendeu às suas expectativas: frustração infantil, porque a vida nunca é do jeito que gostaríamos.

Diversão necessária

Já Luiz Felipe Pondé não recrimina os caçadores de Pokémons. Rir, relaxar e buscar alguma forma de entretenimento fazem parte da natureza humana. Talvez a questão seja mesmo de moderação.

Rio 2016: #Lulafail

Notícias dos Jogos Olímpicos no Rio não foram capazes de sobrepor-se às dos escândalos de corrupção no governo brasileiro, e o assunto no mundo não é, definitivamente, nosso sucesso como nação, o que, esperava-se, seria notado pela forma primorosa com que conduziríamos a preparação das Olimpíadas. Not at all. Quando jornalistas estrangeiros falam dos Jogos no Rio, é como exemplo de que no Brasil as coisas não funcionam mesmo e estão contaminadas pela corrupção. Lula conseguiu emplacar o Brasil como sede das Olimpíadas, esperando que isso fosse boa propagada para o país – para a gestão petista do país, na verdade. Ele só não contou com um revés do destino, chamado Sergio Moro, que, se atrapalhou seus planos, para o povo brasileiro significou ares de mudança, mas também trouxe às vistas do mundo nossas piores chagas. Confiram a narrativa do jornalista americano Mac Margolis dos escândalos brasileiros de corrupção. O timing desses Jogos Olímpicos não poderia ser pior. (Texto em inglês)

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