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Aprendemos na escola que a Idade Média foi um período de trevas, como se a predominância da fé católica tivesse transformado o ocidente numa civilização tacanha, inimiga da razão, e, portanto, inimiga da verdade. Quid est veritas?, perguntava-se Pilatos diante da Verdade em pessoa. Às vezes está na nossa cara e recusamo-nos a enxergar. Pego um exemplo banal: como subscrever a tese do atraso medieval e adorar O Senhor dos Anéis? Por mais que Tolkien – que era um cristão devotíssimo – tenha, em seus livros, fugido das analogias religiosas diretas (no que contrastava com C.S. Lewis), toda a sua narrativa é repleta de referenciais cristãos, a moral é cristã, e não à toa sua história foi ambientada no medievo: é a época que melhor dá elementos à imaginação para fazer com que o leitor mergulhe na cosmovisão do autor, num mundo onde ainda há nobreza de alma, auto-sacrifício, honra, apesar da maldade. Fazendo justiça à história, Rodrigo Constantino, com base na obra The Crusades, de Abigail Archer, comenta algumas das conquistas civilizacionais do período.

Milagres

A existência dos milagres é o principal pilar da fé cristã. Naturalmente, a ciência passou a investigar os acontecimentos alegadamente miraculosos para conferir-lhes ou rejeitar-lhes o endosso. E não raro são endossados. Desse modo, só uma tremenda falta de informação, ou uma tremenda teimosia, é capaz de fazer crer que a religião é irracional. Não há nada mais eloquente do que os fatos.

Curvando-se à lógica

Paul Kalanithi explica por que deixou de ser ateu. (artigo em inglês)

Pereira Coutinho certeiro: maldade, Gaza e a mídia, e dadaísmo pretensioso

João Pereira Coutinho fala sobre a esquecida existência do mal: como só mesmo a maldade é capaz de explicar a ocorrência de certos barbarismos; também comenta a parcialidade da mídia; e, por fim, desfaz um equívoco perpetuado por um crítico de arte que acredita que o dadaísmo contemporâneo deixou de ser revolucionário. Três comentários imperdíveis num texto.

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