Jovens do movimento estudantil invadem escolas e universidades a pretexto de estarem lutando pela educação, contra a PEC do teto de gastos e contra a MP de reforma do ensino médio, e o que lhes acontece? São tratados como se fossem doutores em educação, que tão somente lançaram mão da estratégia da “ocupação” como última medida. E quem não sabe que as verdadeiras preocupações dessa molecada, grosso modo, giram em torno de “questões existenciais” como ter a aceitação dos amigos e se dar bem com o sexo oposto, e que, não obstante, têm tantas convicções quanto a falta de domínio do status quaestionis das opiniões que reproduzem? Luiz Felipe Pondé fala o que todo mundo sabe, mas não diz por causa do politicamente correto, a respeito do que motiva realmente as tais “ocupações” (site libera acesso a 10 matérias por mês mediante cadastro).
Autoridade sobre os jovens
Que jovens sejam entusiastas de causas mil sem terem muita ideia do que estão defendendo não é nada novo para a humanidade. O que é inédito é a derrocada massiva da autoridade parental sobre essa geração. Paulo Briguet comenta como tende a ser suprida essa lacuna de autoridade.
Revolucionários ultra-jovens
Quem lembra daquele programa do SBT, o Tv CRUJ? Cedê Silva capta a essência das “ocupações” fazendo uma analogia com o argumento do programa. Se há décadas atrás ser revolucionário-mirim já era tema de programa infantil, que ninguém diga que o esquerdismo, como cultura, não é o ar que respiramos. Ainda que os meninos do CRUJ fossem tão revolucionários quanto seu patrão Silvio Santos, há que se notar o vocabulário pernicioso que formou o imaginário das crianças de então.
A culpa do Estado
Bruno Magalhães reflete sobre qual é a responsabilidade do Estado a respeito de tudo o que ocorreu nessas “ocupações”, incluindo a morte de um jovem de 16 anos.
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