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| Foto: Carmen Allred/Free Images

Hoje, falar em doutrinação ideológica nas escolas e universidades brasileiras não tem mais lugar. Essa fase do projeto de ascensão da esquerda pela via da hegemonia cultural já passou e foi completado com louvor. O que se vê atualmente é o resultado desse projeto: o emburrecimento da nação, fenômeno facilmente averiguável pelas notas dos estudantes brasileiros nos exames internacionais. Percival Puggina mostra um pedacinho da catástrofe.

Pensamento crítico

Desde cedo, nossas crianças aprendem a importância do “pensamento crítico”, muito antes de terem assimilado o legado cultural de sua civilização, o que é condição irrevogável para estarem aptas a criticar o que quer que seja. O resultado é um país abarrotado de analfabetos funcionais. Rodrigo Constantino comenta as investidas contra a ONG Escola Sem Partido, que desenvolve um trabalho de denúncia dos absurdos que são ensinados dentro das escolas sob a alcunha de “pensamento crítico”.

Lógica invertida

A pergunta de Groucho Marx – “afinal, você vai acreditar em mim ou nos seus próprios olhos?” – sintetiza bem o espírito da formação universitária na área de humanas. Milênios de civilização para desenvolver uma linguagem capaz de descrever a realidade, e aí, de décadas para cá, certos intelectuais passam a dominar o ambiente acadêmico, propagando a ideia de que a lógica está invertida: é o discurso que constrói a realidade. Sobre esse fenômeno, Roger Scruton coloca os pingos nos is. (texto em inglês)

Rumo ao fundo do poço civilizacional

O caso da adolescente vítima de estupro coletivo tem sido mal discutido: há os que a transformaram numa mártir das causas feministas, e há os que menosprezam a gravidade do evento, porque há margem para crer que havia consentimento da jovem. Ambas as linhas de raciocínio escamoteiam a principal questão que deveria estar em foco: o estado de barbarismo civilizacional, de decadência moral em que o Brasil se encontra. Entenda, com Bruno Magalhães, como chegamos a esse estado de coisas.

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