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Giro de opinião

O futuro da elite intelectual brasileira

 | Valeer Vandenbosch/Free Images
(Foto: Valeer Vandenbosch/Free Images)

Contra os dados do Pisa é difícil argumentar. O “Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes” (Pisa) é um importante termômetro da qualidade de ensino nos diversos países integrantes da OCDE. O Brasil desde sempre ocupa as últimas posições no ranking de qualidade de ensino. Mas tudo o que está ruim, sempre pode ficar pior: na última pesquisa, nossos melhores alunos tiveram notas equivalentes aos de alunos medianos dos demais países. João Batista Oliveira mostra a razão desse dado ser tão alarmante. O que eu gostaria de acrescentar: se você tem amor ao conhecimento, busque instrução, para você e para seus filhos, fora da rede regular de ensino. É preciso pensar “out of the box” para conseguirmos, entre outras coisas, buscar soluções para os problemas estruturais da educação brasileira.

Morri e não desapareci

Relatos de experiências de “quase morte” são abundantes. Em muitos casos, a pessoa teve a morte cerebral declarada, e retorna depois do fim da prorrogação do segundo tempo. Os cientistas desdobram-se para explicar o fenômeno, que mostra que a consciência individual não deixa de existir depois da morte. Falam em hiperatividade cerebral no instante do óbito, mas o que nunca vi bem explicado é como certas pessoas, após o cessar das funções vitais, são capazes de presenciar fatos que estão ocorrendo em outros ambientes, distantes do leito de morte, e, quando voltam, contam o que viram e verifica-se que estavam corretas: aquilo aconteceu mesmo. A perspectiva científica e um pouco desses relatos encontraremos neste texto.

A maturidade

O cronista Henrique Fendrich compartilha algumas reflexões sobre envelhecer. Suas ponderações partem do marco dos 29 anos, momento do tal do “retorno de Saturno”, o planeta que, segundo a astrologia, passa auditando os maiores dilemas da sua vida. Não importa se você é um cético sobre o assunto ou não, fato é que, para muitos, esse período da vida é época de abandonar ilusões da juventude, sobre si e sobre o mundo, de definir os rumos a serem seguidos; de amadurecer, enfim. Esse texto é para você que está na casa dos 30 e também está se desiludindo com o que é supérfluo na vida.

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