| Foto: Hazel Brown/Free Images

Dizem que o povo brasileiro é afetuoso. Vou além: digo que é afetivo. Nossa incomparável capacidade de demonstrar afeição pelos outros é apenas um dos aspectos – o bom – que caracterizam um povo cujo termômetro moral é dado pelos sentimentos. É próprio a quem enxerga o mundo por lentes afetivas acreditar que todo o sofrimento é fundamentalmente ruim e injusto, e tudo o que causa alegria é bom. Mas o fato é que os sentimentos não podem ser o fiel da balança que sopesa a realidade – e as pessoas que têm senso de dever bem o sabem – porque são por natureza efêmeros, cambiantes, subjetivos. Isso quer dizer que as emoções não dizem nada sobre como as coisas são ou deveriam ser; ou seja, elas dão dados sobre você, e não necessariamente sobre o mundo. Quem as valoriza em demasia torna-se refém de tudo o que padece, sem assumir o protagonismo da própria vida: são as eternas vítimas de um mundo cruel. Carlos Andreazza, na contramão do sentimentalismo nacional, destaca os méritos do medalhista olímpico Thiago Braz, atleta que não desperta a empatia daqueles habituados ao vitimismo.

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Qual é seu objetivo de vida?

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Depositar num ideal de felicidade todo o fundamento da vida é não somente garantia de frustração, em última análise, como de mediocridade. Quem vive em função dos sentimentos vive esperando que suas demandas sejam atendidas, não tolera contrariedades, e, desse modo, tropeçará nos primeiros obstáculos da vida – colocando a culpa nos obstáculos! Bruna Luiza alerta-nos para o perigo de viver “em busca dos sonhos”, de uma vida mais emocionante do que a ordinária, como se o sentido da existência tivesse mais a ver com o que te deixa contente, e nem tanto com o que é sua obrigação.

Qual a gênese das ideias que você defende?

Os dados da Open Society, fundação do bilionário George Soros, foram hackeados e agora o mundo sabe exatamente a quem o metacapitalista tem financiado. Flavio Morgenstern, neste podcast, comenta o fato, destacando a rede de conexões entre essa fundação, como das demais entidades globalistas, e os centros difusores de opinião nos países do Ocidente. Os valores do nosso mundo mudaram, e os defensores mais aguerridos dessa nova carta de valores precisam saber que suas ideias têm um mentor.

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