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Meditar sobre a própria morte é imprescindível para bem determinar os rumos da vida. Lembre-se: depois do último suspiro, fecham-se em definitivo todas as portas com as inúmeras possibilidades de como existir nesse mundo. Aquele perdão não mais poderá ser pedido, as prioridades não poderão ser redefinidas, não há tempo para fazer mais nada que altere o conjunto da obra da sua vida. Cristã que sou, entendo que adentraremos, então, o outro mundo, o eterno, com nossa forma final. Mas imagino que mesmo pessoas de outros credos, e até sem credo algum, devam preocupar-se ao menos com o legado que deixam para os que ficam. É curioso (irônico, talvez) que tenhamos a tendência, especialmente quando jovens, a nos tratarmos como imortais, como se as oportunidades nunca fossem se esgotar. Paulo Briguet, a propósito da trágica morte do ator Domingos Montagner, propõe a reflexão sobre a morte, mas para falar de vida.

Paralimpíadas e a miséria de nós todos

Os Jogos Paralímpicos acabaram, mas geraram vários tópicos de discussão quando em curso. Um deles foi a respeito da foto de divulgação do evento que mostrava atores famosos, que na vida real não são deficientes, como se o fossem. Muita gente não gostou da peça publicitária, alegando que ela era desrespeitosa. À medida que aumenta a capacidade de polarizar tudo em “contra” e “a favor”, diminui a capacidade de compreender qualquer discurso que não seja estritamente literal. Evidentemente a campanha não é desrespeitosa. Confiram a leitura – que, sendo compassiva, não tem nada de mimimi – de João Pereira Coutinho sobre a foto e percebam o quanto ela foi mal interpretada (site exige cadastro).

Divertidamente e o domínio das emoções

O que antes era regra hoje em dia não é mais: histórias para crianças devem trazer lições morais. O que mais se vê nos livros, desenhos e filmes infantis produzidos nos últimos anos é aquela bobice nonsense, ou o veneno do politicamente correto, ou a quebra dos arquétipos imprescindíveis à formação da imaginação. Por isso, quando um filme – ainda mais de grande distribuição – foge a essa regra, é de se comemorar. Divertidamente é um deles! De modo leve e bastante didático, trata de uma questão que crianças precisam aprender e absolutamente todo adulto deveria observar: as emoções mudam, não são um termômetro fiel da realidade, e precisam ser trabalhadas, com diplomacia. C. R. Wiley comenta a mensagem do filme (texto em inglês).

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