| Foto: Bren Leslie/Free Images

Terra de Winston Churchill, o Reino Unido tem desempenhado, ao longo da história, papel de bastião da liberdade. Os britânicos são os inventores da common law, sistema jurídico que nasce dos casos concretos que chegam aos tribunais, diferentemente do sistema romano-germânico, que impõe o cumprimento das leis de cima para baixo, da cabeça dos legisladores para todo o resto. Eles entendem como poucos que a centralização do poder gera o abuso do poder. Era de se esperar que, se a voz desse povo fosse ouvida, ela ecoaria um grande “basta” a um governo supranacional sediado em Bruxelas, capitaneado por não-britânicos que eles não elegeram. Neste vídeo, o filósofo Roger Scruton, analisando o perfil do povo britânico, explica o que motivou a escolha da maioria pela saída do Reino Unido da União Europeia.

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Globalismo não é assunto novo

Nas discussões acadêmicas Brasil afora, “imperialismo” é expressão conhecida, e os americanos são os bad guys. No entanto, a interferência do governo americano nos demais países do mundo, grosso modo, sempre teve a finalidade de derrubar ditadores e combater malfeitores no estrangeiro – narcotraficantes, terroristas – que constituíam alguma ameaça aos EUA. Em compensação, há documentação farta tratando dos planos de governança global oriunda de think tanks, como o Council of Foreign Relations, grupo patrocinado pelo grupo Bilderberg, assim como de outros grupos da elite globalista europeia. Felipe Moura Brasil recorda Olavo de Carvalho, em artigo de 2003, ano em que o primeiro-ministro britânico Tony Blair abraçou a nova Constituição da UE, entregando o Reino Unido na mão dos globalistas europeus.

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Hillary é a ameaça real

Enquanto a mídia internacional está preocupadíssima com a eventual vitória de Donald Trump nas próximas eleições americanas, acreditando que o mundo entrará em polvorosa graças à insensatez do megaempresário, não há nem vestígio de críticas a Hillary Clinton, investigação de seu passado e menção aos escândalos de corrupção dos quais é suspeita e do seu envolvimento no ataque terrorista à embaixada americana em Benghazi. Vamos aqui dar uma sacudida na monotonia da cobertura estrangeira do pleito americano, trazendo este artigo de David Limbaugh sobre o caso Benghazi. Com Hillary, confiar nos americanos para combater o avanço do terrorismo islâmico é como confiar no PT para deter o avanço da violência oriunda do narcotráfico. (artigo em inglês)