| Foto: Elekes Andor/Wiki Commons

Há quem acredite que o único modo de ser intelectualmente honesto, e, portanto, ter credibilidade de opinião perante os pares, é encaixar-se no perfil “isentão” – e por “isentão” não me refiro ao sujeito que se coloca diante da realidade como um cientista investigando seu objeto de estudo, mas àquele que, partindo das narrativas ideológicas que explicam o mundo, escolhe um pouquinho de cada uma para defender e, assim, pode ostentar a pose de “imparcial”. Vejam: não estou a advogar que exista uma ideologia correta e suficiente, seja de direita ou de esquerda, à qual se possa aderir para se ter todas as explicações para entender os dilemas da humanidade. Quero dizer que a verdadeira honestidade intelectual parte do reconhecimento de que há uma coisa chamada “realidade”, que é objetiva e existe independentemente de nós, e que todo o saber produzido pelo homem, para ser verdadeiro, deve partir dela, referir-se a ela, e não partir de um construto lógico-esquemático. Ou seja, estou a dizer algo óbvio, mas muito mal interpretado na prática: honestidade intelectual é uma atitude de espírito, uma postura diante da realidade, e não uma adesão parcial a narrativas prontas. Como tal, é uma virtude que precisa ser cultivada. O que se convencionou chamar de “conservadorismo” parte dessa premissa, ainda que, convencida pelo pensamento conservador, uma pessoa possa assumir uma postura ideológica, papagaiando o que mal compreende. Felipe Moura Brasil conta-nos como se tornou um homem “conservador”, num Brasil tomado pelo pensamento de esquerda. Ao ler o relato do colunista, note como o chão de suas convicções são suas experiências reais e concretas.

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Neoliberal

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“Neoliberal” é um dos xingamentos favoritos da esquerda. Você sabe o que isso quer dizer? Qual a diferença de um “liberal” para um “neoliberal”? Vamos aprender com Ryan McMaken, Juan Ramón Rallo e Leandro Roque o que esquerdistas querem dizer quando rotulam alguém como “neoliberal”, e o que de fato ser “neoliberal” significa.

Winston Churchill

Ele é um ótimo modelo de homem público: Churchill foi um dos maiores estadistas da História; feito possível graças ao imenso horizonte de consciência que possuía a respeito da realidade (era um intelectual de primeira linha), além de uma série de virtudes morais (não obstante diversas idiossincrasias) que lhe eram próprias – como a coragem, sem a qual não teria obtido a vitória contra os nazistas. Neste artigo, João Carlos Espada recorda o político “outsider”, que desagradava, em alguma medida, a gregos e troianos, a esquerdistas e direitistas.

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