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Giro de opinião

Slogans não são explicações

 | Marcelo Barboza/Free Images
(Foto: Marcelo Barboza/Free Images)

Por causa do recente episódio do estupro coletivo de uma jovem, a expressão “cultura do estupro” caiu na boca do povo e rapidamente tornou-se um slogan para a difusão das ideias dos movimentos feministas. Assim como um publicitário tenta conduzir os sentimentos do seu público-alvo para que compre determinado produto, engenheiros sociais empregam técnicas semelhantes para vender-nos ideias. Mário Chainho adverte-nos para o perigo da manipulação da linguagem, que pode tolher do nosso horizonte de consciência a compreensão das coisas como de fato são.

Educação: não dá para dar o que não se tem

As estatísticas sobre a quantas anda a educação no Brasil, bem como o resultado dos testes internacionais de desempenho dos nossos alunos, são implacáveis ao atestar o fracasso nacional. Contudo, esse problema caiu no colo dos governos – MEC e secretarias de Educação – e dos pedagogos e demais “especialistas” convidados a pensar em soluções, mais ou menos como um cálculo integral cai nas mãos de um aluninho que está aprendendo as operações básicas. Em primeiro lugar, educação, para eles, quando muito, deve servir para formar o cidadão para o mercado de trabalho, e – sobretudo – tem a obrigação de difundir uma agenda político-ideológica específica. A função mais elementar e atemporal – educar para conhecer a verdade – deve soar como excêntrica e boba. Em segundo lugar, estamos falando de pessoas que só encontram respostas em “políticas públicas”. Tudo deve envolver o Estado. Fernando Schüler aponta uma série de absurdos que estão para virar lei quando instituírem a base curricular comum para todas as escolas brasileiras. Tome um Engov e confira neste artigo o que querem enfiar goela abaixo dos nossos filhos.

Obama e o golpe na Turquia

Ser um defensor da liberdade e honrar a presidência dos EUA exige mais que dar declarações na imprensa repudiando o radicalismo islâmico. Para entender o jogo político de Obama, a primeira coisa a se fazer é rastrear as medidas do governo americano na ofensiva contra o avanço do radicalismo islâmico. Joseph Farrah destaca que as consequências das ações de Obama estão muito mais a favor que contra os regimes islâmicos autoritários (artigo em inglês)

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