Para os europeus, nunca dá tempo de superar o trauma deixado pelo terrorismo islâmico, pois sempre há um novo ataque para se lamentar. O último foi em Westminster, Londres, um ano após o ataque em Bruxelas. O mundo mudou desde o 11 de setembro, e não há paz para os países do ocidente – especialmente os do Velho Continente, que abrigam a maior população muçulmana fora dos países árabes, e que sofrem ataques constantes. Os terroristas são incansáveis, estão sempre à espreita e derramarão sangue inocente ao menor descuido dos serviços de inteligência e segurança. Nesse clima, as opiniões sobre como se posicionar diante da presença massiva de muçulmanos em território europeu, e sobre as políticas de segurança pública que deveriam ser adotadas, divergem. Há aqueles que, mesmo cansados de viver em sobressalto, respondam a esses ataques reafirmando a tolerância e a liberdade características do ocidente. Não querem viver desviando de muçulmanos na rua e não querem perder a privacidade num Estado policial. É uma posição, em alguma medida, compreensível para um povo que se sente impotente e desprotegido – ainda que seja um pouco inocente ao crer que as agências de vigilância não ultrapassaram ainda os protocolos. Mas há aqueles que demandam uma ação contundente dos governos, que não querem entregar o ocidente nas mãos do islã. O português Gonçalo Dorotea Cevada pertence ao primeiro grupo. Ele diz como resolveu se portar diante dessa realidade de Europa sob constantes ataques.
Terrorismo e plateia
João Pereira Coutinho, outro português, também manifesta a sensação de impotência perante o terror islâmico. Pacifismos à parte (não é bem essa a praia dele), diz que, por mais difícil que seja, a Europa precisa aprender a conviver com o terrorismo. Acredita, inclusive, que a extensa cobertura da mídia é um incentivo aos terroristas. Para ele, que a polícia e os serviços de vigilância façam seu papel e contenham os ataques, mas nada de ficar dando ibope para esses malucos! (site exige cadastro)
Islamofóbico
Como mostrei, muitos europeus estão deixando-se vencer pelo cansaço. Mas além do medo cotidiano dos ataques terroristas, não podemos deixar de notar que há outra coisa que também os atemoriza: o rótulo de “islamofóbico”. O marroquino Kazem El Ghazalli incentiva esses europeus a serem corajosos, a não baixarem a cabeça, a não aprenderem a conviver com essa situação, pois, segundo diz, “se você não defender a sua liberdade contra aqueles que queram roubá-la, você irá perdê-la algum dia.
Quando a tolerância passa dos limites
Daniel Greenfield aponta que, pelo tamanho do problema, a ofensiva por parte dos governos está sendo tímida. De fato, mais ataques foram contidos, nos últimos anos, do que praticados. Mas o politicamente correto está engessando os governantes europeus e deixando a população à própria sorte. Convenhamos, permitir que integrantes de grupos radicais islâmicos retornem ao território europeu não é uma demonstração de nobreza e tolerância, mas de burrice. E foi precisamente isso, entre outras barbaridades, que Merkel, May e outros já permitiram. (texto em inglês).
O perfil do terrorista
Vilma Gryzinski cita estudo que traçou o perfil dos terroristas islâmicos.
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