Refletir sobre a morte é um bom meio de acertar os ponteiros da vida. É o que faz João Pereira Coutinho, quando se debruça sobre o livro The Bedside Book of Final Words. Seu aparente fetiche com “últimas palavras” revela, na realidade, uma preocupação com as conclusões sobre a vida a que pessoas no leito de morte chegaram.
Barbosa e Vargas Llosa sobre o impeachment e a democracia
Foi numa palestra em São Paulo, a convite do Instituto Fala Aberta, que o escritor Mario Vargas Llosa, palestrante na ocasião, e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que estava na plateia, trocaram suas impressões sobre o momento político atual do Brasil. Eles não enxergam as coisas do mesmo modo, e é interessantíssimo acompanhar os argumentos de duas figuras tão notáveis. Gisele Vitória narra o episódio.
Vai, Zuckerberg! ser gauche na vida
Aquele jeitinho de nerd – geek, para os descolados – de Mark Zuckerberg, de sujeito que não tinha vida social interessante e por isso resolveu criar o Facebook, recorda a autoanálise de Drummond de Andrade no Poema de Sete Faces. Pois bem, não é que “gauche”, também no caso de Zuckerberg, não se refere somente ao jeito canhestro, mas a sua visão de mundo à esquerda? Recentemente, editores do Facebook denunciaram que é política da empresa suprimir conteúdos de caráter conservador. Helio Gurovitz comenta o caso e alerta para a responsabilidade da empresa que, admita ou não, é um – talvez “o” – veículo midiático da atualidade.
Como os Clinton encheram os bolsos
Antes de se mudarem para a Casa Branca, os Clinton não tinham onde cair mortos. Hoje, acumulam uma fortuna de mais de 150 milhões de dólares. Curioso ver que o argumento do “ganhei dando palestras” não é inédito. Corrupção não é exclusividade do Brasil, sempre bom lembrar. Betsy McCaughey comenta o documentário Clinton Cash. (texto e áudio em inglês)