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O processo da reprodução dos seres vivos não interrompe a vida pois, evidentemente, é a maneira de dar-lhe continuidade.

Esta afirmação deverá servir para curar a inquietação das pessoas que buscam uma resposta para a pergunta que, a si mesmas, fazem: "Quando começa a vida?"

Por que duvidarem e criarem controvérsias a tal respeito? Será para conhecerem a verdade, certificarem-se da Sabedoria Cósmica, beneficiarem o semelhante?

O que está acontecendo permite não pensar nesses motivos, mas, em verdade, no encontro de um apoio a certos interesses humanos. Talvez a possibilidade de manipular a morte a favor de algo que seria justificável.

Em verdade, querer saber quando começa a vida é admitir que houve morte e a partir desta houve um renascimento. Trata-se de uma aparente morte que ocorre no processo da reprodução.

É válido, então, insistir no assunto para que bem se tornem compreendidos os maravilhosos mistérios da Natureza no sentido de manter existentes os seres vivos.

A reprodução

A reprodução é o processo pelo qual a vida dos seres tem continuidade, uma vez que todos eles estão sujeitos à morte. São diversos os processos reprodutivos; no ser humano, porém, isso se realiza de maneira sexual.

Conhecer de como se processa a reprodução do ser humano é simplesmente algo fantástico. O seu conhecimento, na intimidade, só se tornou possível depois de séculos de estudos e especulações. Isso porque, junto às condições materiais e funcionais que lhe são exigidas, está um poder imaterial, espiritual, indomável que se denomina Amor.

O que importa saber é que o processo da reprodução humana não implica numa extinção passageira ou transitória da vida. Não. Ela se faz à custa de células vivas, tanto da parte masculina (espermatozóide) como feminina (óvulo), existentes em cada sexo e prontas para se unirem e formarem o novo ser (o nascituro) na ocasião oportuna.

A reprodução humana, pois, é um evento que dá continuidade à vida, a cada vida, antes que ela se tenha extinguido com a morte. Não se trata de uma "nova vida", mas da mesma vida que lhe deu origem.

Divulgar estas coisas é dever dos biólogos para que se tornem conhecidos os engenhos da Sabedoria Cósmica e para que cada um de nós possa reverenciar-se ante a Obra da Criação.

A metamorfose

O que causa curiosidade e, mesmo, certo embaraço é que o crescimento do novo ser, após a concepção, dá-se através de etapas existenciais diversas. É a vigência da realidade que recebeu o nome de metamorfose, dado por Wolfgang Goethe, quando a descobriu nos vegetais (planta, folha, flor, fruto, semente, planta). Quanto ao ser humano a seqüência é: ovo ou zigoto (união do espermatozóide com o óvulo), embrião, feto, recém-nato, lactente, infante, adolescente, adulto.

Se as fases do crescimento humano podem não ser muito diferenciadas, em outros animais o são. O exemplo mais espetacular é o dos lepidópteros. Quem diria que num horrível bicho cabeludo está a vida de uma linda borboleta?

É a essa imperiosidade, à qual dou o nome de vida alternativa. Será um engenho da Criação, no sentido de garantir a veracidade da existência?

Quando o grande poeta alemão quis publicar a sua descoberta não aceitaram-na, tão estranha que era. Assim é também com a doutrina da vida alternativa.

Comentário

A dedução evidente do que foi escrito só pode ser uma. A vida foi criada uma vez, quando o foi. Daí, esteve sempre vivente através da reprodução que, antes da morte, lhe dá continuidade. Não há, pois, nenhum novo "começo de vida", através dos tempos.

Digamos também. Tentar contra a vida, em qualquer de suas fases ou impedir a sua reprodução é desconhecer e ofender o Criador.

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