Convocação extraordinária

Os deputados tudo fizeram para haver convocação extra em janeiro. Entre as alegações, está o fato de que o trabalho de cassação aos envolvidos em mensalões e apropriações indevidas não pode ser interrompido. Será? Se ontem (14/12/05), quase ao apagar das luzes, um deputado contou com o voto da maioria para não ter os seus direitos políticos cassados, o que podemos esperar para o próximo mês? Se eles não conseguiram realizar o trabalho, então que o façam em janeiro, mas sem o direito de receber extras. O eleitor brasileiro não acredita mais nessa história.

Carlos Fernando Silva, advogadoCuritiba, PRDefesa dos animais 1

Fico muito feliz em saber que finalmente a administração municipal está agindo da maneira correta em relação à proteção aos animais. A tão temida carrocinha não adianta para nada. Ela é, sim, uma medida desumana e de eficácia zero. Com o Conselho de Proteção Animal espero que, além da castração, seja feita a conscientização da população, com educação e responsabilidade em relação aos animais. Parabéns!

Ana Lucia Jamur, jornalistaCuritiba, PR

Defesa dos animais 2

Parabéns ao prefeito Beto Richa pela iniciativa e também ao deputado que doou as ferraduras novas para 60 cavalos de carrinheiros. Até que enfim pessoas no poder estão olhando por pobres bichos que ninguém vê, ninguém se importa. Debora Cristina MorasCuritiba, PR

"Xô, barulho"

A Secretaria de Segurança do Paraná pretende realizar a maior operação de segurança dos últimos tempos no litoral paranaense. O governo estadual liberou recursos para aumentar o efetivo de policiais. Mais viaturas e equipamentos serão utilizados na Operação Verão 2005. Um dos itens que tem preocupado as autoridades é o barulho excessivo produzido por carros e bares que fazem shows noturnos sem respeitar o sossego público. Carros de som que gritam propaganda de estabelecimentos comerciais pelas ruas serão punidos quando estiverem com volume acima dos decibéis permitidos. O governo agindo dessa forma, além de fazer cumprir a Lei do Silêncio, contribui para que a cidade se torne mais agradável para os turistas que chegam em busca de férias tranqüilas com o máximo de segurança e alegria, e sem o barulho ensurdecedor de carros, bares e veículos de propaganda que assolam as praias do Paraná. Os turistas do barulho estarão sendo vigiados de perto pela Polícia Militar em todos os pontos da cidade. Os donos de bares que desrespeitam a lei terão que baixar o volume ou fechar as portas. Apresentar shows em bares e restaurantes é uma atividade que ajuda o turismo, desde que esses estabelecimentos tenham local adequado, com tratamento acústico, para evitar que o som perturbe a vizinhança.

Jamur Jr, jornalistaGuaratuba, PR

Descaso

Quem visita o bairro do Jardim Botânico, local do ponto turístico mais famoso de Curitiba, depara-se – seja durante todo o dia, seja durante toda a noite – com outro tipo de atração: o número cada vez maior de prostitutas, que "desfilam" pelas ruas do bairro. A qualquer hora, encaram os moradores como se estes estivessem invadindo o espaço delas, mexem e convidam para programas até os menores que saem da escola pública próxima. Antes, elas restringiam-se a um só espaço físico, a Rua Padre Francisco João Azevedo; agora, devido o número ter aumentado, elas decidiram espalhar-se pelas ruas próximas, como a Rua Tufik José Guérios e a Rua Prefeito Omar Sabag. Aqueles que visitam o Jardim Botânico e resolvem caminhar pelas ruas do bairro, até mesmo dirigir-se para a Avenida Comendador Franco, ficam estarrecidos com o abandono do bairro. Além disso, pode-se encontrá-las deitadas no meio-fio, defecando ou urinando nos canteiros das residências, ou mesmo usando os terrenos baldios para práticas sexuais junto aos clientes mais pobres. É lamentável essa situação!

Victor Silveira, empresárioCuritiba, PR

Transporte escolar

Faço um apelo para que o governo do estado se sensibilize no sentido de prorrogar a validade dos ônibus que fazem o transporte de escolares e passageiros dentro do Paraná. Sou proprietário de empresa de transporte de passageiros, tenho licença da Agência Nacional de Transporte Terrestre, ANTT, a qual dá a condição de rodar em todo o Brasil por até 20 anos e no Paraná o DER dá licença por apenas 15 anos. Ressalto ainda que os ônibus passam por vistoria anualmente. Nossos ônibus são ano 1990, mas estão em ótima conservação.

Artur Roscoche dos Santos, empresárioCuritiba, PR

Bandeira 2 – 1

Nós, usuários de táxis, somos obrigados a contribuir com o 13.º salário para os taxistas durante todo o mês de dezembro. Eu, com 86 anos de idade, por motivo de saúde, estou proibido de dirigir. Por esta razão, vendi meu automóvel há 8 anos. Pego táxi quatro vezes por dia. A maioria dos táxis pertence a grandes empresários. É um absurdo pagar este valor. Solicito ao prefeito Beto Richa encaminhar para a Câmara Municipal, em regime de urgência, um anteprojeto revogando essa lei absurda.

Ireno Vicente, aposentadoCuritiba, PR

Bandeira 2 – 2

Lendo a defesa de um taxista, tenho a dizer o seguinte: o custo da bandeira 2 em dezembro já está incluído na planilha de custo, ou seja, já pagamos indiretamente este 13.º salário e portanto é dever do permissionário (dono do veículo) pagar seus empregados. Como autônomos que são os condutores, dependem deles (os taxistas) arrecadar o 13.º salário e não de nós, clientes. Não bastasse tudo isto, o táxi de Curitiba, somando-se bandeirada, quilômetros rodados, hora parada e eventuais cobranças de excesso de bagagem e retorno, é o terceiro mais caro do Brasil. E os condutores de táxis reclamam que não há mais clientes e corridas como antes. Por que será?

Iran C. RodriguesCuritiba, PR

Seguro

Parece que no Brasil alguns órgãos reguladores e fiscalizadores de determinadas atividades são criados somente "pro-forma." Basta prestar um pouco mais de atenção nos escândalos de corrupção que insistem em não sair do noticiário para perceber que muitos desses escândalos poderiam ter sido abortados já no começo. É inconcebível que a Coaf, Comissão de Controle de Atividades Financeiras, órgão do Ministério da Fazenda que está interligado ao Banco Central, não tenha achado estranho os bilhões de reais que rolaram pelas contas das agências de propaganda de Marcos Valério, considerando que toda movimentação acima de R$ 100 mil é detectada. A menos que tenham sonegado o imposto, soa estranho também que o Banco Central não tenha estranhado o volume de CPMF que os bancos envolvidos passaram a recolher. Sem fiscalização da Susep, uma seguradora com 13 milhões de capital segurou até as usinas nucleares de Angra dos Reis. Se tivesse acontecido uma tragédia com alguma das usinas de Angra queria ver como ficaria a situação das vítimas, que poderia ser a população inteira das cidades da região. A Comissão de Valores Mobiliários nunca detectou nada de anormal nas operações de compra e venda de ações que envolveram os fundos de pensão.

Rubens Santos, empresárioCuritiba, PR

Loterias

Em resposta à carta do leitor Vilson P. dos Santos, esclarecemos que a Caixa não pode divulgar os dados de identificação sem que haja expressa autorização dos ganhadores. O sigilo de dados tem fundamento no art. 5.º, X e XII, da Constituição Federal. A solicitação de divulgar o nome do ganhador resulta em ofensa ao dever de sigilo de dados, que a Caixa é obrigada a cumprir por ordem constitucional. Por questões de segurança, os ganhadores sempre solicitam que não sejam publicamente identificados. No momento em que os apostadores contemplados comparecem à agência para reclamar a premiação, seus dados de identificação são registrados no sistema corporativo da Caixa e posteriormente repassados à Receita Federal. Essas informações são fiscalizadas periodicamente na forma de Lei pelos órgãos de controle interno e externo. Os sorteios das Loterias Federais são abertos ao público. O cronograma do Caminhão da Sorte, unidade móvel que realiza o sorteio das Loterias Caixa, é divulgado com antecedência no site www.caixa.gov.br. Basta clicar na opção Caminhão da Sorte, embaixo do link Loterias. Para atribuir transparência e lisura, todo o processo é acompanhado pela população e imprensa local, além de empregados da Caixa.

Assessoria de Imprensa das Loterias Caixa

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