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Coluna do leitor

Cotas universitárias 1

Seria socialmente justo todos terem as mesmas condições de disputa às vagas nas universidades (Gazeta, 31/7). Parece-me que colocar todas as crianças em sala de aula é uma prioridade. Mas que tipo de aula estamos oferecendo? Aumentar as cotas e não ajustar a estrutura do ensino parece ser injusto até com o cotista, que terá muita dificuldade em acompanhar o conteúdo.

Gilberto Fabiano, São José dos Pinhais – PR

Cotas universitárias 2

Sou defensor da inclusão, mas ela não pode jamais ser direito de raça. As cotas reforçam a segregação racial. Poder-se-ia pensar em reserva social, pois o recorte de renda beneficia os mais pobres e 70% deles são negros e pardos. Mas a melhor solução é investir na democratização e melhoria da educação média. Tudo o mais é conversa fiada.

Orlando Pilati, Brasília – DF

Prefeitura de Londrina

Às vésperas do julgamento do mensalão, Barbosa Neto é destituído da prefeitura de Londrina por suspeita de corrupção (Gazeta, 31/7). Espero que esse caso seja o começo de uma ampla limpeza.

Denis Amaro de Sousa

Vale-refeição retroativo

Admiro a atuação do Ministério Público, mas considero errado pedirem vale-refeição retroativo (Gazeta, 27/7). Que eu saiba, vale-refeição é uma ajuda para quem ganha salário deficitário, como o salário mínimo, o que não é o caso do MP. Será que eles esquecem que há gente passando fome e outras necessidades em nosso país?

Rosa Maria Chiamulera

Mercosul

Concordo em grande parte com o editorial sobre o Mercosul (Gazeta, 31/7), inclusive que a Venezuela vive uma ditadura; no entanto, não acredito que a deposição de Lugo tenha sido constitucional porque retirar um presidente eleito por voto direto após uma reunião de duas horas no Congresso não permitiu o direito de defesa a Lugo.

Renato José Borgert

Metrô curitibano

Minimizar os problemas com as obras de construção do metrô em Curitiba (Gazeta, 31/7) depende única e exclusivamente da adoção do sistema construtivo. Se a opção fosse pelo sistema de escavação subterrânea, em que a superfície ficaria liberada para operar, não haveria essa "nuvem negra" de preocupação. Faço esse comentário porque presenciei algo semelhante na cidade de São Paulo, onde a obra subterrânea não interferiu no cotidiano de moradores e do comércio.

João Roberto Cavalotti

Greve dos caminhoneiros

Acho que quem realmente está preocupado com a nova Lei do Caminhoneiro é quem tem muitos caminhões, pois não poderá mais explorar os motoristas. Sei que existe uma lei parecida na Inglaterra, pois trabalhava lá, e funcionava muito bem, diminuindo acidentes e dando oportunidades a mais pessoas da área.

Molinos Rojer Unfer Moura, Barracão – PR

Patrimônio ferroviário

A decisão do Iphan em preservar o patrimônio ferroviário (Gazeta, 30/7) veio meio tarde. No Norte do Paraná, as estações ferroviárias foram o berço de muitas cidades, mas foram demolidas juntamente com as linhas férreas. O país precisa preservar a história, mas também tem de modernizar a malha ferroviária e fazê-la produtiva. Quem não preserva o passado não enxerga o futuro.

Jorge Tauil

Coral infantil 1

Com relação ao coral infantil do HSBC, concordo plenamente com a Pastoral da Criança (Gazeta, 28/7) em considerar absurda a suspeita do MPT. Considerando que a maioria dos participantes vem de abrigos e é carente, a participação no coral ajuda a aumentar a autoestima das crianças. Elas se sentem valorizadas porque foram escolhidas para fazer parte de um espetáculo maravilhoso, levando a alegria e a beleza do Natal para o mundo todo.

Marilia Stockler

Coral infantil 2

Os fiscais do MPT e do MTE não sabem distinguir entre "trabalho" e "cultura". Em um país onde milhares de crianças perambulam pelas ruas, sem qualquer esperança quanto ao futuro, eles criticam uma das obras mais expressivas em prol da educação das crianças, que é o coral infantil do HSBC. Em qualquer país civilizado as crianças participam de grupos de teatro, orquestras, grupos corais e bandas como parte da formação cultural.

Luiz Fernando Coelho

Gestão do HC

Acredito que a posição do reitor da UFPR em não aderir à Ebserh (Gazeta, 30/7) seja acertada, pois uma instituição pública precisa ter funcionários públicos. Quanto ao fato de que, segundo o reitor, existam cerca de 100 leitos fechados por falta de funcionários, vale perguntar por que não são chamados os candidatos aprovados no concurso que está ainda dentro da validade.

Luzinei Falavinha Ramos

Plágio acadêmico

Acredito que a prática do plágio é comum (Gazeta, 30/7) porque a prática da redação nas escolas não é uma tarefa que traga satisfação aos alunos e o uso crescente da internet não agrega uma linguagem trabalhada aos nossos adolescentes. Isso sem contar que há escolas que instigam os trabalhos de conclusão de curso sem estrutura para poder filtrar os casos de plágio.

José Carlos Ferreira, administrador e professor

Jovens no trânsito

Acredito que blitze ostensivas em frente de bares e casas noturnas reduziriam os índices de acidentes envolvendo jovens (Gazeta, 28/7). Infelizmente, os jovens comemoram sua maior idade e liberdade se embriagando no trânsito.

Richardson Pacheco Alves

Furtos em igrejas

Faço parte de uma igreja de mais de 3 mil membros e, há alguns anos, casos de furtos se tornaram frequentes (Gazeta, 30/7). A solução que encontramos foi formar uma equipe voluntária de segurança. Eles são treinados por profissionais que fazem parte da igreja e ficam de olho nas bolsas, sacolas e outros pertences pessoais, para que as pessoas possam orar e cantar de olhos fechados com tranquilidade.

Andreza Agibert Árias

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