Acredito que a reunião na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com o ministro Antônio Palocci é uma manobra para tentar abafar a crise que o atingiu em cheio. Em vez de discutir economia, o Brasil precisa é de esclarecimentos sobre o envolvimento do PT nas denúncias que vão de compra de parlamentares até assassinato de um prefeito. O mesmo PT que, anos atrás, pedia punição para qualquer suspeita de irregularidade no governo FHC, agora que é governo, foge dos questionamentos sobre assuntos graves, como demonstram as atitudes do presidente da República, dos deputados e dos senadores da base aliada. Por que o PT não leva mais a sério este assunto?
Gustavo Jansson Habitzreuter Curitiba, PR
Excessos no quartel 1
Sou mãe de um rapaz de 17 anos que tem como sonho seguir a carreira militar. Sempre tive muito orgulho nisso, levando em conta a disciplina, os valores e a honra do militar. Porém, tomo as palavras de outras mães que se manifestaram em defesa de seus filhos e dos filhos desta pátria. Como ter paz e orgulho em enviar seu filho a uma instituição que, como na cúpula do nosso governo, não sabe o que acontece longe de seus olhos? O que me assusta não é apenas a divulgação das imagens de tortura no 20.º Batalhão. Mas, sim, imagens que nunca foram feitas. Como saber se não existem "trotes" em outros batalhões, em outras companhias? Onde vai parar nosso Brasil se, uma a uma, as instituições em que confiamos demonstram-se não merecedoras disso?
Christiane Simone Amend da Cruz Curitiba, PR
Excessos no quartel 2
Fiquei indignado com a repercussão dada ao episódio do "batismo" dos sargentos recém-promovidos na 2.ª Companhia, do 20.º Batalhão de Infantaria Blindado (20.º BIB), em Curitiba. Principalmente, por essa prática ser corriqueira na vida de caserna, embora tenha havido aparente exagero nas ações referente ao choque elétrico, afogamento e queima com ferro elétrico, pois o comum é dar um simples banho de lama, óleo, etc. Alguém consultou os sargentos agredidos para constatar a veracidade do que foi insinuado na reportagem? Que o Exército permite a tortura dentro de suas dependências? As imagens mostram que o ocorrido foi um simples trote, não houve marcas físicas ou abatimento moral.
Edmar Luiz Kristochik, 1.º Tenente da ReservaCuritiba, PR
Pedágio
Pela quarta vez este ano, viajei ao Norte do Paraná pela Rodovia do Café. A concessionária é a Rodonorte. Procurei viajar, tanto na ida quanto na volta, em horários e dias que não coincidissem com os horários de pico para quem vai aproveitar o feriado. Comprei o cartão do pedágio, para não perder tempo e nem tomar o de ninguém, e pus-me na estrada. Tranqüilo? Ledo engano. Foi um horror. Entre Ponta Grossa e Mauá, existem seis pontos de parada. Obras. Será que não podem administrar de maneira que um ponto seja consertado mais rapidamente, com concentração de esforços, e passar para outro? A estrada fica vazia um bom pedaço. Depois, viajamos em comboio. Sem terceira pista, viajamos prensados entre dois caminhões e estressados (todos). Quando conseguimos nos livrar da turma, outra parada. Quando é perto da praça do pedágio, o sufoco é maior. Somos liberados "das obras" e paramos no pedágio logo em seguida. A fila que era para ser de no máximo dois veículos, passa para 15 cada fila, e isto em um dia normal de semana e neste feriado (15/11) pela manhã. É somente um desabafo de quem chegou, pela quarta vez este ano, estressado de uma viagem programada para ser tranqüila e calma. Como os concessionários são os "proprietários" da estrada e o governador finge que briga com eles, o aumento de 18% nas tarifas vai acontecer. O seu salário aumentou isto?
Jonas Barbosa Leite FilhoCuritiba, PR
Deputados demais 1
Simplesmente brilhante o artigo do professor Oriovisto Guimarães, publicado nesta Gazeta do Povo em 15/11/2005. É realmente um absurdo o número de parlamentares na Câmara dos Deputados, que usufruem de todas as mordomias possíveis e imagináveis, cercados de assessores (geralmente parentes) que nada assessoram, mantendo "escritórios" nos seus estados de origem chefiados por cabos eleitorais despreparados para a função. Além disso, fazem jus a quatro passagens de avião por mês para os seus respectivos domicílios eleitorais e e uma para o Rio de Janeiro. Como todas as ótimas idéias ainda podem ser melhoradas, sugeriria também a adoção do voto distrital misto, que obrigaria o político a comprometer-se com uma determinada região do estado (ou município) e ser cobrado pelos eleitores caso suas promessas não venham a tornar-se realidade. É necessário mais do que isto: torna-se premente uma mudança radical no nosso sistema eleitoral, começando pela proibição da troca de partido, entre outras medidas, passando pela proibição da renúncia ao mandato e terminando com o fim do voto obrigatório. Assim procedendo, estaríamos dando um primeiro grande passo na direção dos países mais desenvolvidos do mundo e que adotaram iguais procedimentos.
Hélio Azevedo de Castro Curitiba, PR
Deputados demais 2
Concordo totalmente com a idéia exposta pelo professor Oriovisto Guimarães (Gazeta do Povo do dia 15 último) sobre o excesso de integrantes na Câmara dos Deputados e me engajaria de corpo e alma para torná-la realidade. Como e por onde poderíamos começar? De início, estou repassando essa matéria para todos meus contatos de e-mail.
Nilton J. BaggioCuritiba, PR
Deputados demais 3
Faltou escrever aonde está esta lista para que possamos começar este abaixo-assinado para realizar um plebiscito que realmente traga um benefício para o país.
Boris da Porciuncula WolfCuritiba, PR
Vileiros 1
Sobre a matéria do dia 13/11, acho que a palavra vileiros não poderia ser usada. Pelo que eu entendi, quem mora em vila não pode freqüentar shoppings. Quanto a passagem de ônibus, em razão do menor valor, tem muitas famílias que só podem sair aos domingos.
Irena RudyCuritiba, PR
Vileiros 2
Solidarizo-me totalmente com a leitora Caroline Cordeiro. Atribuir as arruaças e a bagunça aos jovens que moram nas vilas de Curitiba é uma atitude absolutamente preconceituosa e reflete o verdadeiro apartheid social que vivemos em Curitiba. Moro próximo ao Parque Barigüi e a bagunça, aqui, é patrocinada por jovens de classe média e média alta. Bebedeira, direção perigosa, abuso na altura do som dos automóveis, queima de pneus, garrafas quebradas no asfalto e nas pistas de caminhada. Não são "vileiros" são "batelzeiros", "champagnazeiros" e gente com posses suficientes para financiar estas barbaridades. Quem mora próximo à Avenida do Batel também sabe do que estou falando.
Mário Lobato da CostaCuritiba, PR
Carro "velho"
Concordo com o leitor que disse que os carros " velhos" deveriam deixar de rodar. Eu tenho um Del Rey 1984. Agora que chegou em sua "maioridade", ele passou por vistoria nas empresas autorizadas pelo Detran-PR. Digo mais, pode ter um semelhante, mas melhor que ele, em todos os seus quesitos, estou para ver. Não se pode generalizar. Há muitos veículos que são mais novos e estão em péssimo estado. O meu velho Del Rey me leva e trás, a mim e aos meus colegas de pescarias para os mais variados pesqueiros do Paraná, São Paulo, etc. Gostaria que todo o povo do Paraná encampasse a idéia de conservação geral e irrestrita das rodovias de nosso estado, principalmente a que liga São Mateus do Sul a União da Vitória, que não é uma rodovia e nem tampouco uma estrada não pavimentada, mas sim um "carreador".
Newton Luiz Colleti, vendedor autônomoCuritiba, PR
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