Parabéns pela nova apresentação gráfica da Gazeta do Povo. Um Jornal que está sempre se modernizando em busca de novos clientes agrada aos assinantes como eu, assim como aos anunciantes que têm a garantia do retorno em seus investimentos publicitários. A mudança no Caderno Economia nos trouxe mais informações, demonstrando que o Brasil, felizmente, é a maior do que as suas crises políticas e que estamos caminhando para um futuro melhor para todos.
Antonio Borges dos Reis, engenheiro civil Curitiba PR
Cumprimentos 2
Meus cumprimentos pelo "novo" jornal. Já havia ensaiado muitas vezes a sugestão para o aumento das letras. Foi ótimo. Boa também foi a iniciativa de "eliminar", nas colunas sociais, as fotografias dos colunistas. Em jornalismo moderno esse culto à personalidade não tem cabimento. Uma sugestão: aos domingos, no Caderno de Esportes, coloquem a tabela de classificação do Brasileiro do mesmo tamanho da de segunda. Muitas pessoas acompanham a rodada no domingo anotando na tabela do jornal os resultados e compondo a nova classificação.
Sergio Toledo BarrosCuritiba, PR
Brasil!
Resido há quase dois anos no Canadá. Desde que cheguei procuro manter-me informada do que ocorre em meu país. Ultimamente, tem sido difícil desviar a atenção das denúncias de corrupção que "pipocam" dentro do governo. Para minha decepção sim, porque mesmo estando fora do Brasil, continuo sendo brasileira. Quando cheguei aqui estava orgulhosa do meu país. Comentavam o incrível desempenho do Brasil no cenário internacional, que despontava como uma poderosa economia, com um futuro promissor. Meu lindo país estava, enfim, entrando nos eixos. Com o tempo, as notícias mudaram. A terrível verdade apareceu e deixou uma sensação amarga de derrota e desilusão em quem, como eu, acreditou em um Brasil mais justo, mais honesto. Meus amigos e familiares perguntam se essa sujeira toda já chegou aqui. Claro que sim! Tenho a assinatura da revista The Economist e foi com um misto de surpresa e indignação que, na edição de 9 de julho, vi o Brasil sendo citado como "a veritable Kama Sutra of corruption". Preciso traduzir? Foi com enorme tristeza que, quando começava a pensar em um Brasil desenvolvido, estouraram todas estas bombas (dizem que o Brasil não sofre com a ameaça de terrorismo, mas o que dizer "dessas bombas?). Todos torcem para que a crise não respingue no presidente Lula, que não afete diretamente a economia. Não pensem que os estrangeiros só esperam para ver nosso país desabar. Tem gente aqui interessada em abrir negócios, investir, criar empregos, mas, como eu, começa a temer pelo futuro do Brasil. Ainda bem que poucos americanos falam o português e (como nós) não entendem aquelas metáforas simplórias e frases apatetadas tão ao gosto do nosso presidente.
Carla Benghi, cronista de TVMontreal, Canadá
Desesperança
A esperança dos brasileiros com o governo Lula já não existe mais. Após três meses da descoberta de uma vergonha, o povo está se sentindo traído, enganado e revoltado. Mas a culpa disso tudo foi do próprio brasileiro, que votou e escolheu o PT para governar o Brasil. Agora, todos estão assustados com a grande corrupção revelada, a falta de honestidade. A cada dia, uma mentira é descoberta, são mais pessoas envolvidas. E o nosso dinheiro enriquecendo ainda mais os ricos. A política do Brasil cada vez mais nos envergonha. Espero que a justiça seja feita, ladrões na cadeia, independentemente do seu poder e ''riqueza'', pagando por toda a corrupção. Até quando isso vai durar? Quando e como vai acabar? Ninguém sabe, só queremos justiça. Eu, ainda estudante, espero que um dia possa criar meus filhos em um país digno e verdadeiro.
Tássia Simões Nascimento, estudante Ibaiti, PR
Novo Mundo
Sou moradora do Novo Mundo há 37 anos. Gostei da reportagem de domingo na Gazeta. Apenas gostaria de salientar que falta muito, mas muito mesmo, interesse dos vereadores com o Bairro do Novo Mundo e suas diversas vilas. Na linha da República Argentina é muito bom, asfalto e tudo mais. Mas há 37 anos as demais ruas são as mesmas, só antipó esburacado e que, quando fica crítica a situação, vez ou outra é reparado.
Luciane EliasCuritiba, PR
Ideal do estudante
Nesta quarta-feira, o calendário registra o Dia do Estudante, data pouco lembrada fora do ambiente escolar. Eu, você, todos nós já fomos ou continuamos sendo estudantes. Em certa medida, jamais deixaremos de ser. Para fazer justiça e destacar a importância desse estilo de vida, já que ser estudante é muito mais do que passar pela fase de escolarização, mais uma vez deixemo-nos conduzir pela espontaneidade que acompanha a infância e a juventude às salas de aula e depois às aulas na escola da vida, para louvarmos esse dia com todo o entusiasmo. Quem não se lembra da primeira professora? Do primeiro dia de aula? Dos colegas tímidos e apreensivos da primeira turma? Quanta alegria por iniciar as aulas! O material novinho. Caderno, lápis, borracha, apontador... o menino ou a menina que caminha para o futuro! Mal sabe o que se tem pela frente. Rompe-se o limite inicial, a fortaleza segura do círculo familiar, para a partir da escola entrar definitivamente no mundo. Os primeiros anos, sob os cuidados da mãe, a primeira e eterna professora, a semente do aprendizado recebe os cuidados necessários para se tornar a árvore forte e robusta do conhecimento. A curiosidade alimentada pelos sonhos da primeira infância vai ganhando os contornos do projeto de vida. O livrinho de história, o pedaço de papel, a imaginação rasgando o limitado horizonte infantil, os rabiscos que imitam o universo dos adultos tão distante ainda, tudo isso conduz ao caminho sem fim da aprendizagem. Na escola, a partir das expectativas mais fortes dos anseios humanos forma-se o estudante. O dia-a-dia da aprendizagem lentamente vai forjando o homem e a mulher, cidadãos do amanhã. A fome de aprender, saciada a cada lição, torna-se sempre maior. Gera a insatisfação com o já conhecido. E assim, nessa necessidade de buscar sempre, constrói-se o novo. Da limitação de ontem, faz-se a conquista de hoje, motivada pelo ideal do estudante que nos acompanha em todas as aprendizagens da nossa vida.
Paulo Cezar Basilio , professor e vice-prefeitoPinhão, PR
Mensalão
Tirando os poucos que fizeram por convicção, e outros tantos que fizeram por pura inocência, agora dá para entender como pode um congressista votar uma lei que tira o direito do cidadão de defender a si e a sua família, e faz a festa da bandidagem. Dá para entender como pode um deputado votar contra a sua consciência e como "a base de apoio" aprovou o Estatuto do Desarmamento. Está mais do que comprovado que o Congresso Nacional parece ser um clube social onde se reúnem os sócios majoritários das mais diversas correntes de corruptos que se alastram por todo país. Acredito que para preservar sua "biografia"o presidente Lula deveria anunciar a proposta de redução do seu mandato e a convocação de novas eleições já sob uma nova lei eleitoral, que privilegiasse mais políticos com bons propósitos e com ética em detrimento daqueles que alugam legendas eleitoreiras com o propósito extorquir a nação. Para acabar com a bandalheir, a única solução é uma mudança urgente antes que o tempo se encarregue de apagar as lembranças dos atos praticados pelos agora alvos das CPIs e, principalmente, acompanhar a exemplar punição dos "corruptores" para desencorajá-los à reincidência.
Julio C. A. FróesCuritiba, PR
Errata
O telefone da Mongeral Seguros publicado na matéria "Seguros especiais atendem idosos" (publicada no Caderno de Economia do dia 9 de julho) está incorreto. O telefone certo é (41) 3883-2400. A palestra sobre transtorno bipolar, com o neurologista Diogo Lara, que se realiza hoje no Grand Hotel Rayon, é destinada apenas a médicos. Não será possível a participação de outros profissionais ou pacientes. O evento será às 20 h e é promovido pela Biossintética Farmacêutica.
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