A Gazeta do Povo, em sua edição de 9 de outubro, publicou um dos mais profundos e socialmente importantes assuntos de natureza nacional, focando "A Amazônia ilegal", reportagem inteligente e que teve desdobramentos em edições subseqüentes pelo enfoque comprovado da omissão do controle governamental. Tal reportagem que deveria estar sendo debatida pelos órgãos pertinentes, totalmente omissos, revolve fatos envolvendo principalmente a prostituição infantil, sem dúvida motivado pelo descaso governamental, que atinge vários setores. Vejamos: aftosa, não há dúvidas que as verbas foram cortadas de 180 para 37 milhões (quem falou foi o ministro da Agricultura); as Santas Casas de Misericórdia estão fechando por falta de reajuste de preços por parte do SUS; não há dinheiro para custear o combustível dos aviões da FAB para atender as populações atingidas pela seca da Amazônia; porém há dinheiro para sustentar 30 mil funcionários no Congresso Nacional; também há dinheiro (650 milhões) para gastar com o referendo que é para dizer sim ou não ao controle de armas que o governo deveria controlar e não controla, haja visto que os traficantes das favelas do Rio e São Paulo, principalmente, estão mais bem equipados que o próprio Exército. E quem vai desarmá-los? Parabéns à Gazeta do Povo que, como sempre, aborda, comprovadamente, temas de alto interesse comunitário em todos os níveis, com destaque aos jornalistas autores da excelente e reportagem.
Arnaldo Macedo CaronCuritiba, PR
Prostituição
A Gazeta do Povo, ao denunciar a exploração sexual de crianças e adolescentes nas fronteiras da região Norte do nosso país, mostra-nos a grandeza e importância deste jornal e da imprensa brasileira. Fez entender os nossos baixos índices de desenvolvimento social e porque somos considerados um país de terceiro mundo. Espera-se das autoridades ações simples, educativas, preventivas e enérgicas, da Polícia Federal, para quebrar essa rede de exploração sexual.
José Carlos Chicarelli, cirurgião-dentistaCuritiba, PR
Aftosa
Sobre a questão da febre aftosa, não sejamos ingênuos. O governo tem, sim, sua culpa, mas uma parcela razoável dos pecuaristas compra as vacinas mas não aplica. Se aplicam, o fazem por amostragem.
Francisco Carlos CatenaciCuritiba, PR
Responsabilidade
O desmanche não atrapalhou, mas sim deixou nua a verdade, qual seja a de que o restante do grupo é muito fraco. Não vamos culpar só o Cuca (embora seja mesmo fraco), pois quem montou o "elenco"(?) do Coritiba tem mais responsabilidade. Sugiro que sejam levantados os nomes dos responsáveis, aqueles que indicam ao presidente os "craques" que temos contratado nos últimos anos.
Felipe RauenPorto Alegre, RS
Caderno Rural 1
Queremos parabenizar a Gazeta do Povo e o Jornal de Londrina pelo lançamento do Caderno Rural. Consideramos que, além de ser um material de excelente qualidade como pudemos notar na sua primeira edição , este novo projeto vai contribuir muito para oferecer à sociedade e, principalmente, ao homem do campo informações precisas e que englobam todo o contexto da agropecuária mundial.
Edson Neme Ruiz, presidente da Sociedade Rural do Paraná
Caderno Rural 2
Parabéns pela iniciativa da Gazeta do Povo em produzir um caderno dedicado ao agronegócio paranaense. O Caderno Rural demonstra ser um espaço para mostrar a grande capacidade dos produtores rurais e órgãos que os representam no Paraná, além de instituições dedicadas ao setor. Já na primeira edição, as fontes de credibilidade e a apuração competente mostram que se trata de um projeto sério, como não poderia deixar de ser na Gazeta do Povo. Parabéns pelo projeto gráfico e editorial.
Gustavo Cesário, gerente de Comunicações CNH Latin America Ltda.
Professor 1
Adorei a publicação "Histórias de Professor". Em quase todos os textos, reconheci os professores que tive e, acima de todos eles, minha mãe, Rachel, que dedicou mais de 40 anos ao magistério em escolas públicas, foi exemplar e incansável. Quando ela se aposentou, seu patrão, o Estado, não lhe disse um muito obrigado e continua não dizendo a qualquer professor que se aposente. É ilustrativo da falta de reconhecimento que a nossa sociedade reserva aos professores. A publicação ajuda a expiar um pouco esse pecado.
Lorena Aubrift Klenk, jornalistaCuritiba, PR
Professor 2
Sou desafiado a refletir sobre o exercício do magistério. Muitos podem desqualificar esse gesto com o simples argumento de que faço parte da classe. Não entendo dessa forma. Ser professor instiga a vontade de interagir, de tornar comum a mensagem. Mas não determina a teimosa construção de textos, de maneira que procuro falar do magistério como quem olha de fora. Conclamo o político, o pai, o estudante, o cidadão e todas as demais faces da minha jornada para tecer os louvores aos mestres. Se o esforço for insuficiente e a paixão do professor for mais forte, que fale o professor de si mesmo, que se orgulhe do que é, que exalte sua tarefa com a dignidade das grandes missões. Comemoremos tudo, do fracasso às vitórias da aprendizagem; da desvalorização às árduas conquistas na perseguição do saber; do pouco caso com as nossas angústias à superação do desafio de ensinar sem o amparo necessário. E se tudo isso não for suficiente, festejemos simplesmente pelo fato de sermos professores, por acreditarmos que a Educação reveste de luz os nossos dias. Se nos consideram pouco porque a máquina é mais eficiente, demos as costas a esse engano. Até agora ainda não inventaram melhor máquina de se construir o futuro do que nós, professores.
Paulo Cezar Basílio, professorPinhão, PR
Paixão
Sensacional a charge do Paixão do último dia 13. Apesar de todos os problemas e do momento delicado em que vivemos, ele vai até o fim de sua "alma" e consegue arrancar uma ilustração que mostra muito bem o encantamento e desvaneio que o poder proporciona a quem pensa infantilmente.
José Carlos WeilGuaratuba, PR
Fé no país
Dizem que devemos separar o joio do trigo; que a maioria dos políticos, mandatários e policiais, etc. são bons. Acho não ser verdadeira esta afirmativa. O que vemos e sentimos é uma cena burlesca. Governantes, políticos e policiais que estão promovendo o aviltamento e a destituição ignominiosa de nossa pátria, são sim a maioria. Nós, o povo, inertes assistimos a tudo isso sem fazer nada de concreto. Um país somente pode mudar pela força e atitude de seu povo, pelo clamor contundente contra os corsários instalados em todas as estruturas que emanam poder e dinheiro. Se faz necessário que o povo clame com todas as forças possíveis para promover um basta geral nesta pândega ruidosa em que se transformou nosso Brasil. Tenho fé que o brasileiro saberá cumprir suas obrigações nessa incitante e magna tarefa, para fazermos um Brasil ascendente e vertebrado, para caminhar para frente na realização de seu grande destino. Tenhamos fé neste nosso país que patrioticamente desejamos construir e que Deus nos ajude.
Murilo Lessa Ribeiro, empresárioCuritiba, PR
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