A doutrinação ideológica nas escolas, públicas ou privadas, não é segredo para ninguém e já vem sendo denunciada há mais de dez anos por entidades, pela imprensa e nas mídias sociais. Dias atrás, a Gazeta do Povo mostrou cinco casos que mostram como ideólogos se aproveitam de uma audiência cativa – pois o estudante não tem a opção de simplesmente deixar de assistir a uma aula, ou adotar um livro didático diferente daquele usado pelo resto da classe – dos alunos para impor seus pontos de vista. São discursos em sala de aula, livros didáticos claramente enviesados e até mesmo a implantação de um núcleo partidário do PSol dentro de uma escola, o tradicional colégio público Pedro II, no Rio de Janeiro.
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Tudo isso mostra a necessidade urgente de os pais estarem atentos ao conteúdo que vem sendo repassado a seus filhos em sala de aula. Eles são a primeira – e talvez a principal – barreira para impedir o uso ideológico da educação, que alguns professores nem têm pudor em esconder. O bom exemplo vem justamente do Pedro II, o colégio carioca que tinha sido tomado pelo PSol: pais indignados com a situação se candidataram ao Conselho Superior do colégio e levaram todas as quatro vagas possíveis. Quando os pais, que são os principais interessados no bem-estar dos alunos, seus filhos, estão atentos, conseguem prevalecer sobre quem vê os estudantes como massa de manobra político-partidária.
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