Antes de discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, a presidente Dilma Rousseff conversou, na terça-feira, com o presidente norte-americano, Barack Obama, sobre a maior preocupação hoje dos chefes de Estado: a crise global, que segundo a presidente deve ser combatida por uma ação coordenada dos países por ser grave demais para ser enfrentada por poucos. E falou ontem aos demais chefes de Estado sobre a crise, citando "a manipulação do câmbio" e a sua preocupação por "políticas monetárias amplamente expansionistas". O Brasil está hoje em uma boa posição econômica, assim como outros países emergentes, e por isso está em condição de falar claramente com os demais sobre problemas comerciais enfrentados em função da China, da necessidade de todos os países controlarem seus gastos e demonstrar capacidade de enfrentar a atual situação. O Brasil ainda não foi atingido de forma drástica. Mas o agravamento da crise econômica no mundo pode nos atingir fortemente e por isso precisamos mais do que torcer para que outras forças econômicas não entrem em recessão.

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