O ensino fundamental de nove anos não é a panaceia para todos os problemas educacionais brasileiros. Mas, se não representa necessariamente avanços qualitativos, ele trata de elevar quantitativamente o tempo que cada estudante permace na escola um caminho já trilhado pelos países que têm obtido bons resultados depois de investir pesadamente em educação, caso do Japão, da Coreia do Sul e, para citar um exemplo latino-americano, do Chile, onde a reforma constitucional de 2003 estabeleceu a educação gratuita e obrigatória de 13 anos, sendo um ano de pré-escola, oito de ensino fundamental e quatro de ensino médio. O ensino fundamental de nove anos deve ser compreendido como um passo adiante na busca de uma educação mais sólida. Por isso, espera-se que o Conselho Estadual de Educação do Paraná logre sucesso na missão de garantir a matrícula de todas as crianças com 6 anos de idade no próximo ano letivo. Ainda falta, para o estado, implantar o ensino fundamental de nove anos em 11% dos municípios.
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