Onde há fumaça, há fogo, reza o velho ditado. E ele vem à lembrança diante das recentes afirmações e desmentidos em torno de um possível aumento nos preços dos combustíveis. As especulações começaram com a escassez de álcool nos postos provocando, em consequência, uma elevação no consumo da gasolina. Aproveitando o momento, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, lançou no ar a possibilidade do reajuste, o que foi prontamente negado pelo Ministério da Fazenda, que teme que uma alta nesse momento possa acelerar ainda mais o processo inflacionário. Agora, é o Banco Central que projeta para este ano um aumento para a gasolina em torno de 2%, contrariando as próprias previsões feitas no mês de março de nenhuma mudança nos preços. Como a corda estoura sempre no lado mais fraco, os motoristas que se preparem para pagar mais caro para encher o tanque.
Editorial 2