Se o comportamento do mercado de combustível deste ano (a previsão é de que consumo do etanol cresça 25%) for uma tendência a médio prazo, deverão ocorrer mudanças substanciais na economia brasileira e na estratégia do governo federal em relação à produção de gasolina. E, em última análise, no ritmo da exploração do petróleo. Tal cenário já provocou mudanças na política da Petrobras, que reduziu a produção de gasolina em 3% para ampliar a de óleo diesel. Entre os diversos combustíveis automotivos, este crescimento é o maior responsável por elevar o dado geral do consumo ao recorde histórico de 98,1 bilhões de litros, em 2009 (alta de 2%). Se o governo quer ampliar a sua matriz energética limpa e reduzir a emissão de gases, como se comprometeu no encontro de Copenhague, aí está uma boa notícia. Resta saber se o país tem condições de expandir a produção de etanol para atender à demanda e garantir preços competitivos a longo prazo sem reduzir a área plantada das terras destinadas à produção de alimentos. Eis o cerne da questão.
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