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A Comissão de Ética do Congresso Nacional, criada para zelar pelo decoro parlamentar, puniu apenas 8% das ações apreciadas. Assim, o caso de Valdemar da Costa Neto (PR), absolvido na semana passada pela comissão – o deputado federal foi alvo de denúncias de envolvimento em supostos pedidos de propinas no Ministério dos Transportes –, apenas seguiu a regra do corporativismo, que está acima das questões éticas. Um dos maiores problemas do conselho é que os escolhidos na sua composição são, geralmente, congressistas que enfrentam problemas na Justiça. Ou seja, precisam se blindar para que não sejam vítima do mesmo conselho. Dessa forma, apenas casos com muita repercussão, como os envolvidos no mensalão, são capazes de acabar em cassação de mandato. Mesmo assim se for uma resposta conveniente aos partidos para tentar abafar o caso.

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