Firmado em novembro de 2006, o acordo entre o Brasil e o Paraguai para combater o tráfico de armas foi aprovado pelo Senado e transformado em decreto, publicado no Diário Oficial da União de ontem. Agora, os dois países devem fortalecer a cooperação na área policial para combater a fabricação e o tráfico de armas de fogo, munições, acessórios, explosivos e outros materiais correlatos, segundo o texto. Os dois países estão comprometidos também quanto à troca informações sobre registro e propriedade de armas. Aos poucos, fecha-se o cerco, ou são estabelecidas condições para isso, sobre um dos graves problemas na fronteira. Levantamento da Polícia Federal, mostra que 6 das 17 cidades usadas como pontos de entrada de armas ilegais no país estão nas fronteiras de Mato Grosso com a Bolívia e de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Armas vindas do Paraguai também entram por Foz do Iguaçu e Guaíra. Já as armas vindas da Bolívia entram por pelo menos cinco cidades em quatro estados: Corumbá (Mato Grosso do Sul), Cáceres (Mato Grosso), Guajará-Mirim (em Rondônia) e Brasileia e Plácido de Castro (no Acre). Permanece um desafio à fiscalização e à repressão: a grande extensão da fronteira brasileira, mais de 16.800 quilômetros, já que o contrabando de armas não ocorre necessariamente por estradas pavimentadas, mas também por estradas vicinais.
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